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sábado, 30 de abril de 2016
América Latina - 3º D, E e F do Ensino Médio Sylvio Maya
AMÉRICA LATINA
BOA NOITE PESSOAL !!!
Na próxima aula estudaremos sobre a América Latina, os movimentos sociais indígenas e principais zonas ou focos de tensão, o Narcotráfico na Colômbia, o movimento indígena na Bolívia e em Chiapas e os conflitos políticos no Peru.
Aguardem conteúdo e não esqueçam das questões para entrega em 06.05.2016.
Alguns alunos já me enviaram as respostas por e-mail ok.
Grande abraço e até amanhã.
quarta-feira, 27 de abril de 2016
Fluxos econômicos - 1º Ano Arcadas
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/geografia-economica.htm
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/fluxos-sociedade-global.htm
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/12/23/economia/1450863722_881901.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_internacional
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/fluxos-sociedade-global.htm
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/12/23/economia/1450863722_881901.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_internacional
terça-feira, 26 de abril de 2016
Inscrição UNESP - Universidade do Estado de São Paulo
Olá, leitores!
Atenção você que pretende prestar a UNESP, Universidade do Estado de São Paulo. Anote aí: estão abertas as inscrições para o vestibular UNESP de meio de ano, com pagamento da taxa integral.
São 360 vagas em nove cursos das áreas de ciências exatas e biológicas. A UNESP distingue-se das outras universidades estaduais por ter unidades em 24 municípios do estado, sendo 21campus no interior, um campus na cidade de São Paulo e um campus em São Vicente, o primeiro de uma universidade pública no litoral paulista.
Cursos da UNESP:
- Agronomia (Ilha Solteira e Registro)
- Engenharia Ambiental (Sorocaba)
- Engenharia Aeronáutica (São João da Boa Vista)
- Engenharia Civil (Ilha Solteira)
- Engenharia de Controle e Automação (Sorocaba)
- Engenharia de Produção (Bauru)
- Engenharia Elétrica (Ilha Solteira)
- Engenharia Mecânica (Ilha Solteira)
O cadastro para as provas deve ser feito pelo site da Vunesp até o dia 29 de abril. Os testes serão realizados entre maio e junho.
O período para pedido de redução de 50% da taxa de R$ 150 ou isenção para socioeconomicamente carentes, já se encerrou no dia 11 de abril.
Os cursos oferecidos são:
A prova da primeira fase, com questões de múltipla escolha, será realizada no dia 15 de maio.
A segunda fase, com redação e questões dissertativas, será aplicada nos dias 11 e 12 de junho, nas mesmas cidades da primeira fase.
Os exames são aplicados nas cidades onde há oferta de cursos e ainda em Campinas, Franca, Guaratinguetá, São José do Rio Preto e São Paulo.
Aproveite a chance de estudar em uma das mais respeitadas universidades públicas do Brasil, a UNESP.
Como as fase da Lua influenciam as Marés
Como as fases da Lua influenciam as marés?
Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-as-fases-da-lua-influenciam-as-mares
Na verdade, a Lua não produz esse efeito sozinha. Os movimentos de subida e descida do nível do mar - as chamadas marés - também sofrem influência do Sol, dependendo da intensidade da força de atração dele e da Lua sobre o nosso planeta. Assim como a Terra atrai a Lua, fazendo-a girar ao seu redor, a Lua também atrai a Terra, só que de um jeito mais sutil. O puxão gravitacional de nosso satélite tem pouco efeito sobre os continentes, que são sólidos, mas afeta consideravelmente a superfície dos oceanos devido à fluidez, com grande liberdade de movimento, da água. A cada dia, a influência lunar provoca correntes marítimas que geram duas marés altas (quando o oceano está de frente para a Lua e em oposição a ela) e duas baixas (nos intervalos entre as altas). O Sol, mesmo estando 390 vezes mais distante da Terra que a Lua, também influi no comportamento das marés - embora a atração solar corresponda a apenas 46% da lunar.
Resumo da história: dependendo da posição dos dois astros em relação ao nosso planeta, as marés têm comportamentos diferentes. É aí que entram as fases lunares. Quando a Terra, a Lua e o Sol estão alinhados - ou, como dizem os astrônomos, em oposição ou conjunção -, a atração gravitacional dos dois últimos se soma, ampliando seu efeito na massa marítima. Por outro lado, quando as forças de atração da Lua e do Sol se opõem, quase não há diferença entre maré alta e baixa. Mas esse jogo de forças não é igual em toda parte, porque o contorno da costa e as dimensões do fundo do mar também alteram a dimensão das marés. "Em certas regiões abertas, a água se espalha por uma grande área e sobe só alguns centímetros nas marés máximas. Em outras, como um braço de mar estreito, o nível pode se elevar vários metros", diz o oceanógrafo Joseph Harari, da Universidade de São Paulo (USP).
Estica-e-puxa espacialQuando o nosso satélite e o Sol se alinham, o mar sobe mais
LUA NOVA
Quando a Terra, a Lua e o Sol se alinham, a atração gravitacional exercida pelos dois astros sobre os oceanos se soma, gerando correntes marítimas que causam uma elevação máxima do nível do mar na direção dessa linha. É época das maiores marés altas, chamadas de marés de sizígia ou máximas
LUA MINGUANTE
Nessa fase lunar, diminui a influência do Sol e da Lua nas marés oceânicas. Na noite em que metade da Lua está visível, a atração atinge seu menor valor. Em Santos, no litoral paulista, por exemplo,a diferença entre a maré alta e a baixa não ultrapassa os 5 centímetros
LUA CHEIA
Cerca de duas semanas depois da Lua Nova, nosso satélite viaja de novo para uma posição em que se alinha com o Sol e a Terra. Essa combinação traz uma nova leva de marés máximas. Nas praias de Santos, o nível do mar pode subir em torno de 1 metro nesse período
LUA CRESCENTE
Agora, a Lua e o Sol formam um ângulo reto de 90º. Nessa situação, a gravitação lunar se opõe à solar - elas só não se anulam porque a Lua, mais perto da Terra, exerce maior poder de atração. Mesmo assim, as diferenças de nível entre as marés alta e baixa são muito menores e recebem o nome de marés de quadratura ou mínimas
Mudanças radicaisNível do mar pode subir 18 metros
Existem alguns lugares no planeta onde a influência das fases da lua sobre a maré é maior. Na baía de Fundy, no Canadá, a diferença entre as marés alta e baixa chega a 18 metros. No monte Saint-Michel, no litoral da França, 14 metros. Na região de Derby, na Austrália, 11 metros. Já na enseada de Cook, na costa sul do Alasca, a elevação atinge 9 metros
segunda-feira, 25 de abril de 2016
1º Ano Ensino Médio - Francisco da Silveira Franco
Boa noite alunos do 1º Ano do Ensino Médio de Arcadas!!!
Segue texto extracurricular para leitura !!!
Bons estudos !!!
Com a Nova Ordem Mundial, que se estabeleceu após o fim da
Guerra Fria, os Estados Unidos firmaram-se como potência militar e econômica.
O mundo
bipolar, que era dividido em dois lados: Estados Unidos (capitalista) e
União Soviética (socialista), as duas maiores potências mundiais, não existe
mais.
Com o declínio do socialismo e, automaticamente, da União Soviética houve uma transformação no panorama da ordem mundial, e essa começou a ser estabelecida.
Com a retirada da União Soviética do cenário mundial, em relação à sua influência política, os líderes dos Estados Unidos iniciaram uma série de decisões de acordo somente com seus interesses, uma vez que se tratava da maior potência mundial e não havia nenhum país para ir contra as suas ofensivas.
A partir dessa liderança mundial, os Estados Unidos começaram a intervir em diversas questões diplomáticas e militares no mundo, um exemplo claro dessas iniciativas foi quando tomou partido na invasão do Iraque ao Kuwait que ocasionou a Guerra do Golfo.
Essa atitude por parte do governo norte-americano não se limitou somente às discussões e negociações intermediadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, pelo contrário, foi uma ofensiva arbitrária e imposta pelos Estados Unidos. De certa forma, era uma maneira do país se firmar como potência e líder mundial, isso em nível global.
Além desse fato, os Estados Unidos intervieram em diversos outros lugares do mundo, como uma espécie de apaziguador mundial que lhe rendeu muitos inimigos, especialmente os mulçumanos, independentemente da nacionalidade.
Isso se tornou explícito quando, em 11 de setembro de 2001, o país foi vítima de um atentado terrorista, quando dois aviões foram conduzidos a chocar-se contra um dos maiores símbolos norte-americanos, as torres gêmeas do World Trade Center, na cidade de Nova York, além do Pentágono (Centro Administrativo das Forças Armadas norte-americanas) em Washington.
Com o declínio do socialismo e, automaticamente, da União Soviética houve uma transformação no panorama da ordem mundial, e essa começou a ser estabelecida.
Com a retirada da União Soviética do cenário mundial, em relação à sua influência política, os líderes dos Estados Unidos iniciaram uma série de decisões de acordo somente com seus interesses, uma vez que se tratava da maior potência mundial e não havia nenhum país para ir contra as suas ofensivas.
A partir dessa liderança mundial, os Estados Unidos começaram a intervir em diversas questões diplomáticas e militares no mundo, um exemplo claro dessas iniciativas foi quando tomou partido na invasão do Iraque ao Kuwait que ocasionou a Guerra do Golfo.
Essa atitude por parte do governo norte-americano não se limitou somente às discussões e negociações intermediadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, pelo contrário, foi uma ofensiva arbitrária e imposta pelos Estados Unidos. De certa forma, era uma maneira do país se firmar como potência e líder mundial, isso em nível global.
Além desse fato, os Estados Unidos intervieram em diversos outros lugares do mundo, como uma espécie de apaziguador mundial que lhe rendeu muitos inimigos, especialmente os mulçumanos, independentemente da nacionalidade.
Isso se tornou explícito quando, em 11 de setembro de 2001, o país foi vítima de um atentado terrorista, quando dois aviões foram conduzidos a chocar-se contra um dos maiores símbolos norte-americanos, as torres gêmeas do World Trade Center, na cidade de Nova York, além do Pentágono (Centro Administrativo das Forças Armadas norte-americanas) em Washington.
O atentado em questão atingiu
diretamente o orgulho americano, pois não imaginavam que poderia existir alguém
que teria a audácia de se voltar contra a maior potência mundial. Ao mesmo
tempo, isso serviu para que o país se colocasse de forma efetiva como líder
mundial, iniciando assim um grande programa de “erradicação do terrorismo”, que
automaticamente exigiu um apoio mundial por parte das outras nações, para que
assim pudessem desenvolver ações contra esse tipo de “ameaça”.
A busca por culpados pelo atentado
começou logo, o “bode expiatório” foi o Afeganistão, país acusado de acomodar a
Al Qaeda e seu líder, Osama bin Laden, responsáveis pelo atentado de 11 de
setembro.
Em pouco tempo o governo do Afeganistão foi deposto, mais precisamente em novembro de 2001, desse modo os Estados Unidos já haviam invadido o país com o apoio do Reino Unido, apesar disso não obteve êxito na busca por Osama bin Laden.
Em pouco tempo o governo do Afeganistão foi deposto, mais precisamente em novembro de 2001, desse modo os Estados Unidos já haviam invadido o país com o apoio do Reino Unido, apesar disso não obteve êxito na busca por Osama bin Laden.
No ano seguinte, o governo
norte-americano acusou países como Iraque, Irã e Coreia do Norte, intitulados
de “eixo do mal”, de produzir armas de destruição em massa, além de apoiar a
formação de grupos terroristas em seus respectivos territórios.
Diante desse argumento, os líderes norte-americanos requisitaram junto à ONU uma autorização para retirar do poder o ditador Saddam Hussein. Para desenvolver esse processo, os Estados Unidos não contaram com o apoio de países como França, Alemanha e Federação Russa, pois eles se opuseram à invasão. Apesar disso, em março de 2003, o Iraque foi invadido e seu líder, Saddam Hussein, foi tirado do poder.
Recentemente, o governo norte-americano têm se voltado contra os países do “eixo do mal”, como Coreia do Norte e Irã, com a justificativa de que esses estariam com pesquisas nucleares.
Diante desse argumento, os líderes norte-americanos requisitaram junto à ONU uma autorização para retirar do poder o ditador Saddam Hussein. Para desenvolver esse processo, os Estados Unidos não contaram com o apoio de países como França, Alemanha e Federação Russa, pois eles se opuseram à invasão. Apesar disso, em março de 2003, o Iraque foi invadido e seu líder, Saddam Hussein, foi tirado do poder.
Recentemente, o governo norte-americano têm se voltado contra os países do “eixo do mal”, como Coreia do Norte e Irã, com a justificativa de que esses estariam com pesquisas nucleares.
Normas para elaboração de Resenhas - 2º E.M. Arcadas e 3º Anos Maya
Normas
para a elaboração de uma resenha
Definições:
Resenhar
significa resumir, sintetizar, destacar os pontos principais de uma obra
científica. Resenha é a apreciação de uma obra de forma avaliativa e crítica,
apresentando suas linhas de pesquisa sintetizadas em conteúdos relevantes para
o entendimento do leitor.
Trata-se
de um trabalho acadêmico que contém a apresentação do conteúdo de um livro ou
artigo, filme ou palestras, e sua apreciação crítica. Fazer uma resenha é o
mesmo que fazer uma recensão (que significa apreciação breve de um livro ou de
um escrito), ou seja, trata-se de resumir de maneira clara e sucinta um livro
ou filme, artigo ou qualquer tipo de texto científico. Resenha é a apresentação
do conteúdo e uma obra.
Consiste
na leitura, no resumo e na critica, com o intuito de formular um conceito sobre
o material.
Objetivos:
Destacar o tema principal abreviando o tempo
do leitor na identificação do assunto, argumentado e articulado pelo
resenhista. Tem o objetivo de estimular o aluno a compreender e criticar.
Roteiro
para elaboração de uma resenha:
a) Uma
leitura global da obra;
b)
Segunda leitura, no entanto mais analítica, levantando
(selecionando) as ideias e argumentos do autor;
c)
Sintetização dos dados selecionados;
d)
Posicionamento crítico para construção
da resenha;
e)
Pesquisa, se necessário, para facilitar
as argumentações;
f)
Produção do texto propriamente dita.
Dados a serem apresentados em uma
resenha: Toda resenha deve ser, o mais bem identificada possível, daí, devem
constar:
· O título (ou cabeçalho contendo
o nome da instituição de ensino, título da resenha com identificação do texto
resenhado, autor/a da resenha, objetivo do trabalho, local e data).
·
A referência bibliográfica da obra (citação completa da fonte, podendo constar
alguns dados bibliográficos do autor da obra resenhada).
·
Texto dissertativo: Síntese do conteúdo caracterizando a área do conhecimento e
o objetivo do autor. (Introdução, corpo principal do texto - uma breve análise
estrutural, ou seja, apresentação global do conteúdo e conclusão com apreciação
crítica).
· A avaliação crítica,
argumentativa, fundamentada em pesquisas bibliográficas e/ou na própria obra;
posicionamento final quanto ao artigo em si; que deverá levar em consideração
os seguintes pontos:
- Conteúdo, objetivo(s) e
destinatário(s)
- Plano estrutural e desenvolvimento
lógico da temática.
- Linguagem, vocabulário e estilo do
autor.
- Valor do texto para determinada área
de conhecimento.
· Referências
bibliográficas de acordo com a ABNT. Apresentação Gráfica
· Papel A4
(210x297)
·
Margens: Margem superior e esquerda 3 cm; Inferior e direita 2 cm.
· Caracteres
(fontes): Arial, tamanho 12;
·
Títulos e subtítulos: no mesmo tamanho, em negrito e/ou sublinhado;
· Espaçamento:
1,5 entre linhas para todo texto e nas referências: simples.
CONSIDERAÇÕES:
Antes de começar a
escrever a resenha devemos nos certificar de ter feito uma boa leitura do
texto. O autor da resenha deve possuir um conhecimento sobre o assunto
abordado, uma vez que se prestará a dar opinião formada fundamentada na própria
obra ou outras bibliografias.
Primeiro deve-se resumir o assunto e ressaltar
as falhas sem entrar em detalhes, pois o objetivo é informar. A resenha deve
cumprir um objetivo claro: comunicar ao leitor os aspectos essenciais da obra
em questão e situá-lo no assunto da melhor maneira possível.
O texto deve ser claro,
inteligível e dinâmico.
O/A leitor/a deve ter
prazer nesta leitura e deve sentir-se convidado/a à leitura do texto resenhado.
A estrutura geral de uma resenha não se difere de um texto dissertativo, na
qual se observa uma introdução, o desenvolvimento e as considerações finais,
sempre recalcadas, no entanto, nas opiniões críticas do autor, embasadas em
argumentos de certa originalidade, coerência e profundidade. Caso haja
necessidade de citação do próprio texto resenhado, isso deve ser feito entre
aspas e/ou em destaque. Sempre deve haver referência bibliográfica.
Obs.: Para as resenhas
realizadas em sala de aula e escritas à mão, desconsiderar a apresentação
gráfica apresentada.
sábado, 23 de abril de 2016
G20 - Reunião 27.02.2016 - 2º Ano Ensino Médio
27/02/2016 12h09 - Atualizado em 27/02/2016 12h18
G20 promete todos os instrumentos para impulsar o crescimento
Para 20 maiores economias, crescimento global está 'abaixo dos objetivos'.
Alemanha é contra estímulos fiscais, defendidos por outras potências.
Da France Presse
Ministros e presidentes de bancos centrais posam para fotografia ao final do encontro do G20, na China (Foto: Aly Song/Reuters)
Os países do G20 prometeram neste sábado (27) que usarão de todos os instrumentos disponíveis, incluindo a política monetária, fiscal e reformas estruturais, para promover a recuperação econômica, apesar das reticências expressadas pela Alemanha durante a reunião em Xangai.
As 20 maiores economias mundiais vão utilizar tanto em nível individual como coletivo para impulsionar o crescimento global, que "se situa abaixo dos objetivos", afirmaram os participantes em sua declaração final.
"Há crescentes temores de que haja mais revisões em baixa das perspectivas de crescimento mundial", acrescentaram os delegados.
Em suas últimas estimativas, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) reduziu as previsões de crescimento global de 3,3% a 3%.
"Concordamos que precisamos fazer mais para alcançar nossos objetivos comuns de crescimento mundial", assinalaram os ministros na declaração, na qual asseguram que utilizarão de todos os instrumentos disponiveis para alcançar este propósito.
No comunicado final, os ministros das Finanças e presidentes dos bancos centrais afirmaram que, apesar da recuperação da economia global prosseguir, "ainda continua sendo desigual".
Esta reunião acontece em um momento em que o país anfitrião, a China, sofre com uma desaceleração de sua economia, cujo crescimento está no nível mais baixo dos últimos 25 anos.
Entre os riscos citados, os ministros e presidentes dos bancos centrais citaram "os fluxos de capitais voláteis, a possibilidade de uma queda forte dos preços das matérias-primas, o aumento dos riscos geopolíticos, o golpe que suporia a eventual saída do Reino Unido da União Europeia e o crescente número de refugiados em algumas regiões".
No comunicado, os ministros reafirmaram seu compromisso prévio de "abster-se de desvalorizações competitivas".
Diferenças com a Alemanha
No entanto, o ministro da Economia alemão expressou na sexta-feira, antes de se reunir com seus colegas do G20, que é contra os programas de estímulo fiscal, defendidos por outras potências como uma fórmula de reativação da economia mundial.
No entanto, o ministro da Economia alemão expressou na sexta-feira, antes de se reunir com seus colegas do G20, que é contra os programas de estímulo fiscal, defendidos por outras potências como uma fórmula de reativação da economia mundial.
O ministro Wolfgang Schäuble afirmou em um seminário que as medidas de flexibilização monetária demonstraram ser "contra-producentes" e que os programas de estímulo fiscal com o aumento do gasto público "perderam a eficácia".
"O modelo econômico baseado no endividamento chegou ao seu limite", proclamou Schäuble, que só vê saída nas "reformas estruturais".
Uma advertência que parece ir na contramão de muitos países que integram o clube de potencias industrializadas e emergentes do G20.
Nesse sentido, o Banco Central Europeu (BCE) parece decidido a redobrar seus esforços para dar impulso à zona do euro e o Federal Reserve (Fed) se mostra cada vez mais prudente sobre a conveniência de voltar a subir sua taxa de juros, depois de tê-las aumentado em dezembro pela primeira vez em nove anos.
O Banco do Japão (BoJ) não hesitou em adotar taxas negativas, com a esperança de estimular o crédito e afastar o risco de deflação.
O banco central chinês (PBOC) manifestou nessa sexta-feira sua vontade de "conservar uma margem de manobra" para flexibilizar sua política monetária.
A receita de Schäuble para dinamizar a economia mundial é conhecida: lançar reformas estruturais, começando por sanear "prudentemente" as contas públicas.
A Alemanha é a principal economia da União Europeia (UE), mas seus sócios não parecem dispostos a compartilhar a intransigência de Schäuble em matéria de ortodoxia financeira.
O ministro da Economia francês, Michel Sapin, manifestou que concorda com o colega alemão. "É inoportuno lançar um programa global de impulso fiscal", mas considerou que os países com maiores capacidades orçamentárias devem utilizá-las para "sustentar o crescimento global".
Superávit mundial - 2º Ano Ensino Médio Arcadas
SUPERÁVIT DOS PAÍSES
Veja o resultado do superávit de paises pelo mundo, em relação ao PIB (em %)
quinta-feira, 21 de abril de 2016
Exercícios para nota 3º Anos D, E e F do Ensino Médio - Escola Sylvio Maya - 2º Bimestre
Olá caros alunos, segue primeira atividade para nota referente ao 2º Bimestre.
Por gentileza, leiam o texto e respondam as questões em folha contendo Nome, Número e série.
Entregar à professora Daiane na aula do dia 06.05.2016.
Bons estudos !!!
Em dezembro de 2008, Israel iniciou ferrenho ataque à Faixa de Gaza, tendo como principal objetivo desmantelar as bases de sustentação do MOVIMENTO DE RESISTÊNCIA ISLÂMICA, grupo fundamentalista conhecido como HAMAS. O Hamas foi criado em 1987, tendo como principal líder o xeque Ahmed Yassin, assassinado em 2004. Em sua carta fundamental, assinada em agosto de 1988, o movimento não aceita a existência de um Estado Judeu na Palestina e exorta o fim do Estado de Israel e o estabelecimento de um único Estado em todo território palestino. Em seus ataques contra Israel, o Hamas utiliza ações suicidas tendo como alvo a população civil israelense, além de direcionar mísseis contra os territórios fronteiriços entre Israel e Gaza. Financiados por fundamentalistas externos, além das ações terroristas, a organização desenvolveu uma ampla rede de assistência social à população palestina na Faixa de gaza, o que lhe rendeu apoio nas eleições de 2006. Os interesses políticos e a disputa entre lideranças do Hamas e do Fatah, organização palestina fundada por Yasser Arafat, em 1964, têm provocado enormes dificuldades para se negociar a existência de um Estado Palestino de fato na região. Como resultado, desde junho de 2007, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, decretou a ilegalidade do Hamas. Com intuito de coibir o fortalecimento e os avanços das forças do Movimento, Israel passou a controlar o espaço aéreo e o acesso marítimo a Gaza, da mesma forma que cercou gaza com enormes muralhas, tanto do lado egípcio quanto do israelense. Essa estreita faixa de terras, situada às margens do Mar Mediterrâneo, faz fronteira com o Egito e Israel. Em seus 367 Km quadrados vivem mais de 1,4 milhão de habitantes, o que representa uma das maiores concentrações populacionais do mundo, com cerca de 3 800 habitantes por quilometro quadrado.
Por gentileza, leiam o texto e respondam as questões em folha contendo Nome, Número e série.
Entregar à professora Daiane na aula do dia 06.05.2016.
Bons estudos !!!
Hamas é o principal Alvo de ISRAEL EM GAZA
Em dezembro de 2008, Israel iniciou ferrenho ataque à Faixa de Gaza, tendo como principal objetivo desmantelar as bases de sustentação do MOVIMENTO DE RESISTÊNCIA ISLÂMICA, grupo fundamentalista conhecido como HAMAS. O Hamas foi criado em 1987, tendo como principal líder o xeque Ahmed Yassin, assassinado em 2004. Em sua carta fundamental, assinada em agosto de 1988, o movimento não aceita a existência de um Estado Judeu na Palestina e exorta o fim do Estado de Israel e o estabelecimento de um único Estado em todo território palestino. Em seus ataques contra Israel, o Hamas utiliza ações suicidas tendo como alvo a população civil israelense, além de direcionar mísseis contra os territórios fronteiriços entre Israel e Gaza. Financiados por fundamentalistas externos, além das ações terroristas, a organização desenvolveu uma ampla rede de assistência social à população palestina na Faixa de gaza, o que lhe rendeu apoio nas eleições de 2006. Os interesses políticos e a disputa entre lideranças do Hamas e do Fatah, organização palestina fundada por Yasser Arafat, em 1964, têm provocado enormes dificuldades para se negociar a existência de um Estado Palestino de fato na região. Como resultado, desde junho de 2007, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, decretou a ilegalidade do Hamas. Com intuito de coibir o fortalecimento e os avanços das forças do Movimento, Israel passou a controlar o espaço aéreo e o acesso marítimo a Gaza, da mesma forma que cercou gaza com enormes muralhas, tanto do lado egípcio quanto do israelense. Essa estreita faixa de terras, situada às margens do Mar Mediterrâneo, faz fronteira com o Egito e Israel. Em seus 367 Km quadrados vivem mais de 1,4 milhão de habitantes, o que representa uma das maiores concentrações populacionais do mundo, com cerca de 3 800 habitantes por quilometro quadrado.
Texto elaborado por Angela Corrêa da Silva especialmente para o São Paulo faz escola.
Questões:
1)Por que Israel considera o Hamas uma organização terrorista?
2) Qual é a relação entre o Hamas e a população palestina?
3) Porque a Autoridade Palestina decretou a ilegalidade do Hamas?
4) Na Espanha, no Cáucaso e na Índia ocorrem conflitos políticos separatistas motivados:
a) Por ocupação estrangeira.
b) Por problemas econômicos.
c) Pela dominação colonial.
d) por antagonismos étnicos.
2º Bimestre - 3º Anos D, E e F - Sylvio Maya - Ensino Médio
Olá queridos alunos dos 3º Anos Ensino Médio Maya, a partir desta semana 21.04.2016, iniciaremos os conteúdos do 2º Bimestre.
Irei postar todo o conteúdo a ser estudado aqui no Blog, para facilitar o acesso às Situações de Aprendizagem.
Peço gentilmente que leiam o conteúdo semanalmente, para a realização da explicação em sala de aula e entrega das atividades. Desta forma, nenhum aluno será prejudicado, visto que ministro somente uma aula semanal.Agradeço à todos !!!Um grande abraço e bons estudos !!!
Irei postar todo o conteúdo a ser estudado aqui no Blog, para facilitar o acesso às Situações de Aprendizagem.
Com base nas noções de zonas ou focos de tensão, estudaremos os principais conflitos étnico-culturais e religiosos em andamento ou que tiveram intensa repercussão mundial, principalmente nas últimas décadas. É um conteúdo enfatizado pela mídia nacional e internacional, relacionado às questões políticas mundiais e cujo envolvimento e compreensão são fundamentais.
A Geografia Política constitui-se num dos ramos mais fecundos da ciência geográfica e não deve ser confundida com a Geopolítica, pois, em síntese, o principal objetivo da primeira é analisar a dinâmica dos processos políticos no espaço, enquanto a segunda relaciona-se mais diretamente com as questões estratégicas e militares de determinado país. As zonas ou focos de tensão são os principais elementos de análise da Geografia Política (de acordo com o geógrafo francês Yves Lacoste) e podem ser definidos como espaços geográficos em que ocorrem, de forma aguda, conflitos de interesse entre duas ou mais unidades políticas – países – ou entre grupos humanos organizados nacional ou internacionalmente.
Observem o mapa “Principais conflitos, final do século XX” na página 23 do caderno do aluno. Quando fazemos uma análise sobre determinado foco de tensão, não devemos perder de vista, ao menos, cinco cuidados fundamentais:
- identificação das partes envolvidas no conflito;
- estudo da posição geográfica da área, pois, não raras vezes, a localização estratégica de uma área constitui um dos elementos-chave do foco;
- estudo das relações de poder entre as partes envolvidas no conflito, tendo por base as noções de “centro” e “periferia”, onde uma das partes (Estado ou grupo humano) possui maior poder político, econômico, financeiro e militar, ou seja, condições socioeconômicas dos “personagens” envolvidos no mesmo conflito;
- ter cuidado em relação aos textos e às informações que são lidos, identificando a ideologia de quem fez a análise ou descreveu os acontecimentos relacionados ao foco de tensão estudado (por exemplo, as interpretações que são veiculadas pela mídia, pois existem diversas versões sobre um mesmo foco de tensão, como as notícias sobre a Guerra e ocupação anglo-americana contra o Iraque, em 2003: as notícias veiculadas pela CNN, rede televisiva dos Estados Unidos eram contraditórias as notícias veiculadas pela Al Jazira, rede de televisão árabe);
- identificação dos interesses e das forças envolvidos, considerando que um foco pode ter uma ou várias causas essenciais – diretas e indiretas.
No início da década de 1990, com a desmontagem da velha ordem mundial baseada na bipolarização, chegou-se a pensar que o mundo entraria em um período de paz e solidariedade entre os povos. Apenas nos seis primeiros anos, após a Guerra Fria (1947-1989), as chamadas Forças de Paz da ONU (que dispõem de instruções estritas para lançar fogo somente como último recurso) realizaram mais operações militares em áreas do mundo onde ocorriam conflitos do que nos 40 anos anteriores. Em função dessa realidade e de outros aspectos, a nova ordem mundial durante os anos 1990 também ficou conhecida como “(des)ordem mundial”.
Isso ocorreu após o término da Guerra Fria e concomitantemente com o fim do denominado conflito Leste-Oeste, período a partir do qual os conflitos, em sua grande maioria, deixaram de ter a conotação ideológica (capitalismo x socialismo) do passado, e passaram a ser influenciados, mais intensamente, por questões separatistas, religiosas e étnicas. Vamos abordar alguns pontos principais a respeito dos conflitos regionais e a questão das identidades socioculturais (étnicas, tribais e religiosas) no espaço mundial e as principais áreas de ocorrência dos conflitos no mundo. Não vamos aprofundar muito sobre cada conflito, pois não há tempo suficiente, mas você poderá obter maiores informações no site citado no final da matéria (são temas certeiros no vestibular).
Com base nesse mapa, o maior número de conflitos ocorreu na África e Ásia.
Com base nesse mapa, o maior número de conflitos ocorreu na África e Ásia.
Oriente Médio: a questão palestina
Palestina é o nome dado, desde a Antiguidade, à região localizada ao sul do Líbano e a nordeste da Península do Sinai, entre o Mar Mediterrâneo e o vale do Rio Jordão. Para entender, é como se fosse um bairro, uma região sem identificação no mapa mundi, por não ser um país. A Palestina foi conquistada pelos hebreus ou israelitas (mais tarde também conhecidos como judeus) por volta de 1200 a .C., depois que aquele povo se retirou do Egito, onde vivera por alguns séculos. Mas as sucessivas dominações estrangeiras deram início a um progressivo processo de diáspora (dispersão) da população judaica, embora sua grande maioria ainda permanecesse na Palestina. Nas duas rebeliões dos judeus contra o domínio romano (em 66-70 e 133-135 d.C.), o resultado foi desastroso: o Templo de Jerusalém foi arrasado, do qual restou apenas o Muro das Lamentações e os judeus foram proibidos de viver em Jerusalém, intensificando a diáspora dos judeus. A partir de então, os israelitas espalharam-se. Em 638, a região foi conquistada pelos árabes, no contexto da expansão do islamismo, e passou a fazer parte do mundo árabe, embora sua situação política oscilasse ao sabor das constantes lutas entre governos muçulmanos rivais. Finalmente, de 1517 a 1918, a Palestina foi incorporada ao imenso Império Turco. Os turcos, embora muçulmanos, não pertencem à etnia árabe. Em 1896, o escritor austríaco, de origem judaica, Theodor Herzl fundou o Movimento Sionista, que pregava a criação de um Estado judeu na antiga pátria dos hebreus. Esse projeto, aprovado em um congresso israelita reunido em Genebra, teve ampla ressonância junto à comunidade judaica internacional e foi apoiado, sobretudo, pelo governo britânico (apoio oficializado em 1917, em plena Primeira Guerra Mundial, pela Declaração Balfour). No início do século XX, já existiam, na região, pequenas comunidades israelitas vivendo em meio à população predominantemente árabe. A partir de então, novos núcleos começaram a ser instalados, geralmente mediante compra de terras aos árabes palestinos. Durante a Primeira Guerra Mundial, a Turquia lutou ao lado da Alemanha e, derrotada, viu-se privada de todas as suas possessões no mundo árabe. A Palestina passou então a ser administrada pela Grã-Bretanha, mediante mandato concedido pela Liga das Nações. Depois de 1918, a imigração de judeus para a Palestina ganhou impulso, o que começou a gerar inquietação no seio da população árabe. A crescente hostilidade desta última levou os colonos judeus a criar uma organização paramilitar (a Haganah), voltada para a autodefesa e mais tarde, para operações de ataque contra os árabes. Apesar do conteúdo da Declaração Balfour, favorável à criação de um Estado judeu, a Grã-Bretanha tentou frear o movimento imigratório para não contrariar os Estados muçulmanos do Oriente Médio, com quem mantinha proveitosas relações econômicas; mas viu-se confrontada pela pressão mundial da coletividade israelita e, dentro da própria Palestina, pela ação de organizações terroristas. Após a Segunda Guerra Mundial, o fluxo de imigrantes judeus foi grande. Em 1947, a Assembléia Geral da ONU decidiu dividir a Palestina em dois Estados independentes: um judeu e outro palestino. Mas tanto os palestinos como os Estados árabes vizinhos recusaram-se a acatar a partilha proposta pela ONU. Em 14 de maio de 1948, foi proclamado o Estado de Israel, que se viu imediatamente atacado pelo Egito, Arábia Saudita, Jordânia, Iraque, Síria e Líbano (1ª Guerra Árabe-Israelense). Os árabes foram derrotados e Israel passou a controlar 75% do território palestino. A partir daí, iniciou-se o êxodo dos palestinos para os países vizinhos. Atualmente, esses refugiados somam cerca de 3 milhões. Os 25% restantes da Palestina, correspondentes à Faixa de Gaza e à Cisjordânia, ficaram sob ocupação respectivamente do Egito e da Jordânia. A Cisjordânia incluía a parte oriental de Jerusalém, onde fica a Cidade Velha, de grande importância histórica e religiosa.
Europa: ETA e IRA
Os bascos possuem uma cultura e língua própria, ocupando uma região ao norte da Espanha e uma parte sul do território francês, na vertente leste dos Pirineus (cadeia montanhosa na Europa), virada para o Golfo de Biscaia, região denominada Euskal Herria (País Basco). Fundada em 1959, a organização ETA (Euzkadi Ta Askatasuna, que significa, na língua basca, “Pátria Basca e Liberdade”) luta pela autodeterminação e independência do País Basco e de Navarra, por meio de ações armadas e terrorismo, nas quais os principais alvos são membros da guarda civil e do governo espanhol. A ETA reivindica, em território espanhol, a região chamada Hegoalde ou País Basco do Sul, que é constituído por Álava, Biscaia, Guipúscoa e Navarra e no território francês, a região chamada Iparralde ou País Basco do Norte, que é constituído por Labour, Baixa Navarra e Soule. A ETA sobreviveu na clandestinidade durante a ditadura de Francisco Franco (1939-1975) e contou com o apoio da população e internacional, por ser considerada uma organização anti-regime, mas foi enfraquecendo devido ao processo de democratização em 1977. O seu lema é Bietan jarrai, que significa “seguir nas duas”, ou seja, na luta política e militar.
Em 1900, foi fundado o Partido Nacionalista (Sinn Fein, que significa “Nós Mesmos”), na região sul da ilha irlandesa, com o propósito de reivindicar a autonomia perdida para os ingleses e protestantes. No início dos 1970, originou-se uma facção militar, o IRA – Exército Republicano Irlandês, a partir do Sinn Fein. O IRA é um grupo paramilitar católico e reintegralista, que pretendia a separação da Irlanda do Norte do Reino Unido e reanexação à República da Irlanda, praticando operações de guerrilha contra alvos ingleses e protestantes, até 28 de julho de 2005, quando aumentou o cerco contra o terrorismo nos Estados Ocidentais (lado esquerdo do mapa mundi) a partir do início do século XXI, aumentando as pressões políticas para que o IRA abandonasse em definitivo suas táticas violentas. A principal razão pela qual o IRA lutava era a igualdade religiosa, visto que 75% da população norte-irlandesa era protestante e o pouco que restava, católica, o que fazia com que houvesse desigualdade e preconceito entre as religiões. Como os protestantes eram maioria, decidiam candidaturas políticas e plebiscitos, entre outros, impedindo que a vontade católica se manifestasse.
Europa: conflitos no Cáucaso (o caso da Chechênia)
Dentre os conflitos étnicos ou de nacionalidades no interior dos países da CEI (Comunidade dos Estados Independentes, antiga URSS), o caso dos movimentos separatistas da Tchetcheno-Inguchétia merece destaque. Trata-se de uma das ex-repúblicas que compunham a extinta URSS (1991). A Tchetcheno-Inguchétia reunia dois povos que lhe davam o nome, composta de população muçulmana. Era uma república autônoma antes da desintegração da União Soviética. Ninguém opôs maior resistência à conquista do Cáucaso pelos russos do que os tchetchenos, numa luta de oposição que remonta a 1818, mas cujo aprofundamento ocorreu em 1991, na ocasião da conturbada implosão da União Soviética. Posteriormente à desagregação desse país em 1991, os líderes políticos da Chechênia não aceitaram assinar o Tratado de Adesão à Federação Russa e proclamaram sua independência. Como o governo de Moscou não reconheceu essa iniciativa, a partir de 1994 passou a enviar tropas militares à Chechênia, acirrando os conflitos nessa antiga república soviética. Alguns dos interesses russos na região da Chechênia são a expansão de seu território e controle sobre as ricas áreas petrolíferas encontradas na região. Apesar de Moscou ter anunciado o fim das operações militares em 2000, os atentados contra as forças militares russas instaladas na Chechênia não cessaram.
África: Ruanda
Embora em conflito desde a formação do país, o ponto alto do conflito entre as duas principais etnias do país, a tutsi e hutu, eclodiu em 1994, com a morte do presidente hutu Juvenal Habyariman, num acidente de avião provocado por um míssil. Em represália, as tropas da etnia hutu (85% da população do país) passaram a massacrar a minoria tutsi (14%) e os hutus de oposição. A Frente Patriótica Ruandesa (FPR), formada por extremistas tutsis exilados em Uganda, iniciou uma ofensiva que resultou no massacre de 800 mil hutus e na tomada do poder três meses depois. O saldo total da guerra foi de 1 milhão de mortos e 2,2 milhões de refugiados hutus nos países vizinhos (ex- Zaire, Uganda, Burundi e Tanzânia), de acordo com dados da ONU.
África: Angola
Essa longa guerra civil, nesse país, tem dois protagonistas envolvidos. De um lado, o MPLA (Movimento pela Libertação de Angola), no poder, e a UNITA (União Nacional pela Independência Total de Angola). Nos anos 1994-1995, um acordo de paz interrompeu o conflito e a ONU enviou tropas de paz. Mas em virtude do descontentamento diante do acordo, por parte da UNITA, esta se recusou a devolver áreas sob seu controle e integrar um governo de coalizão (acordo) nacional, o que conduziu ao reinício do conflito em 1999.
Ásia: Caxemira
A Índia e o Paquistão são nações criadas a partir da desagregação do Império Britânico das Índias, em 1947. Durante a Guerra Fria, o Paquistão inclinou-se a favor dos EUA, enquanto a Índia buscou auxílio da ex-URSS, o que explica, em parte, o fato de ambos disporem, atualmente, de armas atômicas. Essas armas representam um perigo, diante de um conflito antigo entre os dois países, que se arrasta por mais de cinqüenta anos: a questão da Caxemira. A Caxemira é uma província do norte da Índia cujo território é composto por 90% montanhas e que faz fronteira com a China e com o Paquistão, com cerca de 220 mil km2. A região, compartilhada pela Índia (cerca de 100 mil km2), Paquistão (cerca de 80 mil km2) e China (cerca de 40 mil km2), tem sido alvo de disputas territoriais entre esses três países desde o final da década de 1940. A origem do conflito remonta à partilha da Índia britânica, que deu origem, em 1947, a dois países: o Paquistão, com maioria da população muçulmana, e a Índia, majoritariamente hindu. O marajá de Caxemira (Hari Singh) solicitou o apoio de tropas indianas para se defender da invasão das tribos Pathans e em retribuição, assinou o Instrumento de Acesso à União Indiana, concordando que a região se tornasse no estado indiano de Jammu e Caxemira. A partir de então, o Paquistão reivindica a realização de um plebiscito em razão de 2/3 da população, de 7 milhões de habitantes, ser composta de muçulmanos. Os indianos, por sua vez, não aceitaram realizar um plebiscito, muito embora tenham cedido um terço do território ao Paquistão (Azad Kashmir). Conseqüentemente, ao lado do surgimento de uma guerrilha, ocorreram vários atentados terroristas contra a presença indiana no restante da Caxemira, como parte de ações voltadas para sua integração futura ao Paquistão. A disputa entre muçulmanos e hindus levou os dois países a duas outras guerras (1965 e 1971), sendo ainda hoje a principal razão para a corrida armamentista nuclear.
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