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terça-feira, 27 de setembro de 2016

Como adquirir inteligência (professor Pier)

E se......São Paulo fosse um país independente? 8º A Arcadas


O novo país teria uma população de cerca de 44 milhões de habitantes ( equivalente a Ucrânia ), teria um PIB de cerca de US$ 480 bilhões ( R$ 1,508 trilhão, equivalente ao Irã ). Seria dividido em 15 estados ( suas atuais mesorregiões ) e a Capital Federal. Vamos agora aos dados mais profundos.

Como 12 das 15 regiões de São Paulo levam o nome da principal cidade, estes estados teriam o mesmo nome de suas capitais. Essa possivelmente seria a divisão estadual do novo país.


São Paulo possui o maior efetivo de policiamento do Brasil e a terceira maior da América Latina. Com seus cerca de 140 mil policiais militares em efetivo mais o efetivo da Polícia Civil e instituições privadas de segurança, seria feita a segurança do novo país caso haja conflito com a recente possível separação do Brasil.

Sua vasta faixa litorânea é propícia para a construção de estaleiros e portos, ou ampliação dos mesmos. Sobraria investimentos para todo o setor rodoviário, ferroviário, fluvial e aéreo.

São Paulo se sairia bem, assim como qualquer outra região se receber o estímulo e investimento certo. O Brasil entraria num recesso sem precedentes, pois estaria perdendo cerca de 40% do seu PIB.

Agora, leiam esse artigo postado na internet:

O "país" São Paulo seria mais pobre do que o estado de São Paulo
Uma discussão boba que surge de vez em quando é aquela sobre a ridícula idéia separatista de alguns estados Brasileiros, entre eles, São Paulo. Trata-se de uma visão estapafúrdia de alguns saudosistas da República Velha e da Revolução de 32.

Tais saudosistas acreditam que São Paulo independente seria um país mais rico que o resto do Brasil. Segundo eles, o dinheiro está aqui (São Paulo) e, por conta do governo nacional, é dividido com os demais estados, empobrecendo os paulistas. Nada mais falso.

Apenas para fazer um exercício histórico, voltemos à Revolução de 32. Ainda que não fosse um evento separatista, imaginemos que seu resultado fosse a separação de São Paulo. Na época, a industrialização deste estado era insipiente e não sustentável. Além disso, as elites paulistas eram compostas por latifundiários exportadoras de café que tinham uma visão econômica antiindustrialista, uma vez que eram totalmente contrários às medidas protecionistas que Vargas aplicou e resultou no desenvolvimento da indústria Brasileira (localizada em São Paulo). Se o Estado de São Paulo se tornasse independente em 1932, seguiria uma política econômica e social igual a da República Velha e resultaria em um país parecido com o Uruguai.

Quando se fala que em São Paulo “está a grana”, é importante lembrar de onde veio tal grana. O parque industrial paulista vende para todo o mercado consumidor Brasileiro, uma vez que, por fazer parte do mesmo país, seus produtos não sofrem taxas alfandegárias. Sem tal mercado consumidor (Brasil), a industria paulista seria infinitamente menor, uma vez que só buscaria atender ao mercado interno. Apenas com o aquecimento gerado pelo mercado interno nacional (de todo o Brasil) é que a industria consegue força suficiente para exportar. Sem o mercado Brasileiro, São Paulo não teria força.


Além disso, é importante lembrar que as indústrias que aqui estão não são exatamente daqui. Quando uma montadora automobilística estrangeira se instala em São Paulo, ela não visa vender para os paulistas, mas vender para o Brasil. Se São Paulo não fizesse parte do Brasil, existiriam taxas alfandegárias para a exportação de bens paulistas para o Brasil, ou seja, as montadoras optariam por se instalar em outros estados Brasileiros.

Isso tudo sem se falar nas facilidades que São Paulo tem, como estado-membro do Brasil, para os produtos de matéria prima de outros estados. Produtos agrícolas, gado, minérios e demais produtos primários usados pela industria paulistas seriam vendidos prioritariamente para o resto da industria Brasileira, ou seja, o “país” São Paulo teria de importar tais produtos com preços muito maiores do que hoje tem acesso.

A visão de que São Paulo seria melhor sem o Brasil não é ancorada na realidade. Trata-se de uma visão saudosista de um tempo que sequer existiu.

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De São Paulo-SP.

Postado por TAQUARAL


Até a próxima - Prof Dai

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

3º Ano Ensino Médio - Maya

Características das exportações da África:

As exportações africanas crescem em valor absoluto, mas com ritmo inferior ao mundial. No entanto, dados recentes, apresentados em Perspectivas macroeconômicas da África, revelam que o continente africano vem apresentando sinais de recuperação econômica. Segundo este documento, "a base do crescimento continua a ser relativamente ampla, impulsionada principalmente pela produção petrolífera mineira, pela agricultura, serviços e pela procura interna, o que mitiga os efeitos adversos da turbulência global. Em muitos países, porém, o crescimento manteve-se muito moderado, fruto de um fraco desempenho das exportações e das tensões políticas e sociais. Em média, e excluindo as distorções causadas pela evolução volátil do PIB na Líbia, o crescimento econômico africano em 2012, registrou uma taxa de 4,2%, sendo previsível que acelere para os 4,5% em 2013, atingindo 5,2% em 2014. Esta projeção é elaborada com base numa melhoria gradual das condições econômicas globais". Por outro lado, estes dados significam que o crescimento africano continuará abaixo da média registrada nos três anos que antecederam a recessão global de 2009, de aproximadamente 6%. Mesmo assim, esta projeção é ligeiramente superior à estimativa de tendência de crescimento -4,5%-, mas permanece abaixo dos níveis considerados suficientes para a redução da pobreza (7%). 

Civilizações Perdidas - África - Uma História Oculta

DOCUMENTÁRIO África no Passado - RIQUEZAS E GLÓRIAS | A HISTÓRIA QUE NIN...

A África que nunca vimos, ou que ninguem nos mostra

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

3º Ano Ensino Médio - Maya - Cronologia das Independências Africanas

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3º Ano Ensino Médio - Maya - Metropolização do continente africano

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3º Ano Ensino Médio Maya

Quer saber mais?Na internet Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - www.pnud.org.br The World Factbook - www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook (em inglês) 



Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um dado utilizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para analisar a qualidade de vida de uma determinada população. Os critérios utilizados para calcular o IDH são:
Grau de escolaridade: média de anos de estudo da população adulta e expectativa de vida escolar, ou tempo que uma criança ficará matriculada;
Renda: Renda Nacional Bruta (RNB) per capita, baseada na paridade de poder de compra dos habitantes. Esse item tinha por base o PIB (Produto Interno Bruto) per capita, no entanto, a partir de 2010, ele foi substituído pela Renda Nacional Bruta (RNB) per capita, que avalia praticamente os mesmos aspectos que o PIB, no entanto, a RNB também considera os recursos financeiros oriundos do exterior;
Nível de saúde: baseia-se na expectativa de vida da população, reflete as condições de saúde e dos serviços de saneamento ambiental.
O Índice de Desenvolvimento Humano varia de 0 a 1, quanto mais se aproxima de 1, maior o IDH de um local.
De acordo com dados divulgados em novembro de 2010 pela ONU, o Brasil apresenta IDH de 0,699, valor considerado alto, e atualmente ocupa o 73° lugar no ranking mundial. A cada ano o país tem conseguido elevar o seu IDH, fatores como aumento da expectativa de vida da população e taxa de alfabetização estão diretamente associados a esse progresso.
No entanto, existem grandes disparidades sociais e econômicas no Brasil. As diferenças socioeconômicas entre os estados brasileiros são tão grandes que o país apresenta realidades distintas em seu território, o que torna irônica classificar o país com alto Índice de Desenvolvimento Humano.
Obs.: Em novembro de 2010, a ONU, a partir dos novos critérios de cálculo, divulgou uma lista de IDH dos países. Porém, esse novo método ainda não foi aplicado para o cálculo dos estados brasileiros. Agora veja os dados divulgados em 2008 pelo Pnud:
1° - Distrito Federal – 0,874
2° - Santa Catarina – 0,840
3° - São Paulo – 0,833
4° - Rio de Janeiro – 0,832
5° - Rio Grande do Sul – 0,832
6° - Paraná – 0,820
7° - Espírito Santo – 0,802
8° - Mato Grosso do Sul – 0,802
9° - Goiás – 0,800
10° - Minas Gerais – 0,800
11° - Mato Grosso – 0,796
12° - Amapá – 0,780
13° - Amazonas – 0,780
14° - Rondônia – 0,756
15° - Tocantins – 0,756
16° - Pará – 0,755
17° - Acre – 0,751
18° - Roraima – 0,750
19° - Bahia – 0,742
20° - Sergipe – 0,742
21° - Rio Grande do Norte – 0,738
22° - Ceará – 0,723
23° - Pernambuco – 0,718
24° - Paraíba – 0,718
25° - Piauí – 0,703
26° - Maranhão – 0,683
27° - Alagoas – 0,677
Analisando o ranking, as diferenças socioeconômicas no país ficam evidentes, sendo as regiões Sul e Sudeste as que possuem melhores Índices de Desenvolvimento Humano, enquanto o Nordeste possui as piores posições. Nesse sentido, torna-se necessária a realização de políticas públicas para minimizar as diferenças sociais existentes na nação brasileira.



3º Ano Ensino Médio Maya - África: A sociedade em transformação - IDH Humano

ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO DA ÁFRICA

Com o intuito de analisar a qualidade de vida da população de cada país, a Organização das Nações Unidas (ONU), por meio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), criou o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Esse instrumento consiste numa média que varia de 0 a 1 e analisa três aspectos: conhecimento (obtido por meio da média de anos de estudo da população adulta e o número esperado de anos de estudos); saúde (medido pela esperança de vida ao nascer); e renda (Renda Nacional Bruta per capita). Vale lembrar que quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. As categorias para análise, segundo critérios do PNUD são: muito elevado, elevado, médio e baixo.
A maioria dos países africanos apresenta um Índice de Desenvolvimento Humano muito baixo, principalmente os localizados na África Subsaariana. Somente os países que compõem a África do Norte, e também os localizados no sul do continente, apresentam IDH considerados médios e bons.
Os países mais pobres do mundo são os da África Subsaariana, com indicadores sociais e econômicos que demonstram uma péssima qualidade de vida para a população que habita esta região ao sul do Deserto do Saara. Seus problemas são fruto da extrema pobreza que os países dessa porção do continente enfrentam.
As economias dessas nações são basicamente exportadoras de produtos primários com baixo valor agregado, a maioria da sua população vive no meio rural e os Estados não são capazes de assegurar as condições mínimas de educação, assistência médico-hospitalar e a absorção das pessoas no mercado de trabalho nas áreas urbanas. Tal situação de pobreza resulta diretamente em altíssimas taxas de mortalidade infantil e na baixa expectativa de vida.
A influência dos modelos coloniais deve ser responsabilizada pela atual situação, pois o alicerce dos Estados africanos foi constituído, quase sempre, pelo aparelho administrativo criado pela colonização europeia. No momento das independências, o poder político e militar transferiu-se das antigas metrópoles para as elites nativas urbanas, que instalaram regimes autoritários. Muitas vezes, essas elites representavam apenas um dos grupos étnicos do país, marginalizando por completo as etnias rivais. Como resultado, de modo geral, a vida política africana foi sobressaltada por sucessivos conflitos internos (incluindo golpes de Estado) e contaminada pela violência e pela corrupção.
A globalização em curso e a formação de blocos econômicos internacionais devem ser citadas como responsáveis por reproduzir esquemas de dependência econômica na África.
Como uma das heranças do passado colonial, grande parte de seus países possui economias pouco diversificadas, exportadoras de produtos primários (agrícolas, minerais e petrolíferos), o que não permite romper com o modelo financeiro que os subordina aos mercados dos países consumidores.
Devido a tal característica, a África tem pequena participação na economia mundial, ainda que suas trocas comerciais com outras regiões do mundo estejam se desenvolvendo hoje em dia, em particular com a China.

Algumas causas e fatores dessa pouca expressividade:

• o enfraquecimento dos Estados africanos em função das heranças históricas do colonialismo e também em virtude de fatores políticos e econômicos geradores de instabilidade interna, o que impõe dificuldade para se afirmarem perante a globalização;
• o fato de a globalização em curso reproduzir esquemas de dependência econômica na África, pois, como uma das heranças do passado colonial, grande parte de seus países possui economias pouco diversificadas, exportadoras de produtos primários (agrícolas, minerais e petrolíferos), o que não permite romperem com o modelo financeiro que os subordina aos mercados dos países consumidores. Devido a tal característica, a África tem pequena participação na economia mundial, ainda que suas trocas comerciais com outras regiões do mundo estejam se desenvolvendo hoje em dia, em particular com a China;
• o continente africano perdeu importância geopolítica depois do fim da Guerra Fria (1947-1989), e os reflexos se fizeram sentir até mesmo na redução do montante da ajuda humanitária, principalmente durante a década de 1990.

Hoje os chineses têm sido os maiores investidores na África Subsaariana e sua presença no continente data da década de 1960, quando participaram ativamente da venda de armamentos para grupos comunistas insurgentes em diversos países africanos. Depois das mudanças ocorridas na China, a partir de 1978, com a abertura das Zonas Econômicas Especiais (ZEEs), e principalmente no século XXI, com o forte crescimento da economia chinesa, os interesses bilaterais entre as partes pautaram-se pela ampliação das vendas de manufaturados e pela compra de matérias-primas.
Em 2008, a África tornou-se o terceiro maior captador de investimentos diretos chineses, sendo ultrapassada apenas pelo restante da Ásia e pela América do Norte.
Nessa relação, é possível perceber que a China se beneficia muito mais, pois, além de ter acesso a produtos primários, notadamente algodão e petróleo, importantes para manter acesa a chama do dragão asiático, também exporta itens manufaturados para a África com maior valor agregado.

Professora Daiane – Geografia / 2016