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quarta-feira, 29 de abril de 2015

O QUE É GLOBALIZAÇÃO?

O QUE É GLOBALIZAÇÃO?

           Globalização é um assunto complicado de se explicar, mas é fácil entender analisando o que você faz no seu dia-a-dia:
              Vamos lá:
           Você acorda e vê que horas são no celular Nokia que é da Finlândia, ou no LG que é sul-coreano, ou ainda no Samsung que também é da Coréia do Sul, depois escova os dentes com um creme dental Colgate, que é dos EUA e usa anti-séptico bucal Listerine, também dos EUA. Só no acordar, você não usou nenhum produto de seu país (Brasil), mas vamos prosseguir o dia.
           Você vai à escola às 6:45 h com um Chevrolet (EUA), ou com a Van e ônibus que é da Mercedes (Alemã), e a roupa que você vai pra escola é da Lacoste, que é uma marca Francesa, ou ainda com uma blusa da Zara que é Espanhola, e com um tênis Nike, que é americano.
              Ao chegar em casa, você liga o computador que é da Semp Toshiba (Japonesa), com sistema operacional Windows (EUA), e acessa o MSN (EUA), e o facebook (EUA), e o Twitter (EUA), ouvindo suas músicas prediletas no Youtube (EUA), de cantores famosos do mundo inteiro.
              Isso nos faz perceber que usamos vários produtos estrangeiros todo o tempo.
              Isso é globalização?
           Sim, podemos dizer que é um processo econômico e social que estabelece uma integração entre os países e as pessoas do mundo todo.
             Também é a criação de uma rede de conexões, que deixam as distâncias cada vez mais curtas, facilitando as relações culturais e econômicas, de forma rápida e eficiente.

OS DOIS LADOS DA GLOBALIZAÇÃO
             
Lado bom: Conforto, com TV da China, Home Theater do Japão, sofá da França, tapete da Indonésia, ar condicionado dos EUA.

Com o aumento da "Globalização", nossa vida, mesmo sem percebermos, está em constante mudança. Nossa casa fica confortável e bonita, pois os belos móveis vendidos em países distantes, começam a ser vendido e fabricados em nosso país.

Por causa da Globalização, a tecnologia foi uma das coisas que mais avançou no Planeta. Um exemplo básico da evolução é o computador, que antes tinha o tamanho de uma sala e agora cabe em seu bolso.

O primeiro computador que era do tamanho de uma sala, chamava-se ENAC.

Lado ruim: Consumismo, que é o ato de consumir produtos ou serviços indiscriminadamente, sem saber se são nocivos ou prejudiciais para nossa saúde ou para o meio ambiente. As pessoas querem ter tudo, mesmo sem precisar.

A desigualdade social, que é um problema que afeta a maioria dos países, principalmente os menos desenvolvidos, onde posso citar o Brasil e a África, onde alguns ganham quanto querem, comem o que querem, enquanto a grande maioria não tem nem o básico, água e comida.

Com os países em desenvolvimento, foram instaladas muitas fábricas, que soltam gases tóxicos na atmosfera, destruindo as belezas naturais de nosso planeta.

Com tudo o que existe, a Globalização tem seus benefícios e seus malefícios, mas se os governantes dos países se organizarem para decidir um jeito desse processo ajudar o desenvolvimento do Planeta, e oferecer muitos benefícios para os habitantes, a globalização seria entendida por todos.

             

             

terça-feira, 28 de abril de 2015

TRABALHO 8º Ano B - Francisco da Silveira Franco.

Turma da "E.E. Francisco da Silveira Franco", para a próxima aula, o tema a ser abordado será Globalização e Multinacionais.

Passarei um trabalho a ser realizado antes de começar o projeto sobre "Globalização".

"O tema a ser pesquisado será Multinacionais".



Pessoal, prestem atenção, pois o trabalho deverá conter:


  • Digitar e imprimir;
  • Capa, com o título do trabalho, nome, número e série de cada aluno;
  • Na parte superior da folha, deve constar o logotipo da marca escolhida e pesquisada;
  • Ramo da empresa;
  • País de origem;
  • Ano da Fundação;
  • Histórico,
  • Presença Global;
  • Presença no Brasil;
  • Curiosidades;
  • Fonte da consulta e pesquisa.
A DATA PARA ENTREGA SERÁ DIA 18.05.2014.



terça-feira, 14 de abril de 2015

Nome do Vídeo exibido em sala de aula 13.04.2015

Boa noite meus alunos queridos !!!

Segue o nome do vídeo apresentado em sala de aula no dia 13.04.2015.

"A História das Coisas".

Um grande abraço e até semana que vem.

domingo, 12 de abril de 2015

Evelin, Érica, Eduarda e Gabriel.

Olá alunos do 7º Ano da escola Sylvio Maya.

Não sei ainda quando vou estar com vocês novamente, mas gostaria de agradecer às alunas e alunos:

  • EVELIN
  • ÉRICA
  • EDUARDA
  • GABRIEL
Vocês fazem toda a diferença em minhas aulas !!!!

Grande abraço e estudem bastante ok.

Excelente semana !!!!

Turma 7º Ano - Sylvio Maya.


À minha turminha do 7º Ano A, da escola Sylvio Maya.

          Vocês são lindos, inteligentes, capazes e muito perceptíveis......mas a bagunça é demais !!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

          Vamos lá galera, diferenciem-se dos amigos preguiçosos, estudem, leiam, peçam ajuda aos pais e professores.
          Vocês já são quaaaaaaaaaaaaaaase adultos !!!!!
           A Professora sempre diz que vocês são a esperança de um mundo melhor !!!!
           Façam valer a pena, lutem pelos seus ideais.

UM GRANDE ABRAÇO DA PRO DAIANE.



Turma 8º Ano Francisco da Silveira Franco.

Aos meus queridos alunos da escola E.E. Francisco da Silveira Franco - Arcadas.

          É com imenso prazer, que durante o ano letivo de 2015, terei a oportunidade de trazer um pouco mais de conhecimento à vocês sobre Geografia.
          O futuro os espera, a Universidade os espera, as provas do ENEM os espera !!!!
          Vamos lá pessoal !!!
           Não se esqueçam do trabalho para nota, que deverá ser entregue no próximo dia 14.04.2015, sobre "O impacto da Revolução Industrial no mundo".

Abraço à todos vocês e até amanhã.


segunda-feira, 6 de abril de 2015

Revolução Industrial

  O meio técnico: a força das máquinas na produção e na circulação
O meio técnico é produto da Revolução Industrial. Embora as técnicas sejam quase tão antigas quanto a humanidade, apenas no final do século XVIII, com a emergência da indústria, a capacidade produtiva humana tornou-se suficiente para transformar extensa e profundamente a superfície terrestre.
A Revolução Industrial representou a substituição do uso da energia humana ou animal pela energia mecânica nos processos de produção de artefatos. A combustão do carvão mineral e a máquina a vapor expandiram a capacidade produtiva humana e inauguraram a era industrial. As ferrovias e os navios a vapor promoveram uma revolução nos meios de transporte, desencadeando um crescimento inédito do comércio internacional.
Os ciclos iniciais da era industrial abriram as portas para a formação da economia-mundo, ou seja, para a incorporação de todos os povos e continentes nos fluxos mercantis e circuitos de investimentos centralizados pelas potências industriais. Foi então que o imperialismo (política de expansão e domínio territorial e/ou econômico de uma nação sobre outras) — anexando novas áreas coloniais na África e na Ásia e influenciando fortemente regiões da América Latina — criou um verdadeiro mercado de dimensões planetárias e uma nova divisão internacional do trabalho.
O traçado das ferrovias ilumina uma das características essenciais da Geografia produzida pelo imperialismo. Nos países industrializados da Europa, foram construídos troncos principais complementados por uma densa rede de trilhos que se espalham em todas as direções, facilitando o transporte no interior do território e unificando o mercado interno. Nos Estados Unidos, os grandes ramais ferroviários cortaram transversalmente o território e ajudaram a conquistar e integrar o oeste agrícola ao nordeste industrial.
Contudo, na África, Ásia e América Latina, as ferrovias nasceram para ligar as regiões produtoras de matérias-primas aos portos exportadores. A configuração da rede ferroviária da África, no século XIX, serve de espelho para compreender a organização do espaço produzida pelo imperialismo: o mercado externo funcionava como principal motor da economia e as redes de transporte, em vez de integrar, fragmentavam os espaços nacionais.
Para analisar esse novo contexto, vamos articular diferentes paisagens características do meio técnico, por meio da leitura de textos, fotografia e mapas.
Nas imagens “Litografia do século XIX representando a área industrial de Sheffield, cidade ao norte da Inglaterra” e “Gravura do século XIX representando fábrica têxtil do empresário Titus Salt, na cidade de Bradford, no norte da Inglaterra” da página 13 do caderno do aluno, identificamos evidências do impacto da atividade industrial na produção do espaço geográfico. As características ambientais de uma típica cidade industrial do século XIX, tais como insalubridade (nocivo à saúde, não saudável) e poluição, alteram profundamente a qualidade de vida de seus habitantes, as condições ambientais da cidade e a vida cotidiana com a instalação de indústrias.
O impacto da Revolução Industrial no mundo
A Revolução Industrial gerou impactos na produção do espaço mundial. O surgimento da indústria é uma revolução não somente técnica, mas social e econômica, porque transformou completamente o mundo em um sistema técnico único e integrado.
Surgiram os navios a vapor e as ferrovias, que tornaram as viagens inter e intracontinentais (intercontinentais quer dizer para outros continentes e intracontinentais, no mesmo continente) muito mais rápidas e seguras e possibilitaram a ampliação dos fluxos de mercadorias e de pessoas entre os países.
A indústria provocou um impacto local e global: aos poucos destruiu as antigas corporações de artesão e reforçou a divisão internacional do trabalho entre países industriais e os fornecedores de matéria-prima. Os textos 1 e 2 de Raul Borges Guimarães, na página 14 do caderno do aluno, explicam esse momento.
O meio técnico e o encurtamento das distâncias
            Os mapas “África: político” e “Europa: político” nas páginas 16 e 17 do caderno do aluno apresentam a malha ferroviária da África e da Europa. A distribuição das ferrovias pelos continentes, relacionando com a organização do espaço com as características do período do meio técnico, evidencia:
- a malha ferroviária da Europa (mais densa) unificava seus mercados internos, servindo principalmente aos mercados do próprio continente;
- o espaço ferroviário da África (com poucas ferrovias) tinha como estratégia colonial, o favorecimento da exploração dos recursos da colônia, conectando as regiões produtoras de matérias-primas agrícolas e minerais – no interior – até os portos de exportação – no litoral –, não articulando os mercados internos do continente;
- o mesmo acontece com as malhas ferroviárias dos Estados Unidos (que tem o caso semelhante ao da Europa) e América do Sul (semelhante à África).

CURIOSIDADES



Respostas simples para perguntas complicadas:

Por que o céu é azul?

Porque quando a luz do Sol passa através da atmosfera terrestre, é dividida em sete cores, eis que surge um arco-íris de cores. A atmosfera faz o papel de um o prisma, atuando sobre os raios solares que colidem com as moléculas de ar, água e poeira e são responsáveis pela dispersão do comprimento de onda da luz. Neste momento, a luz solar é “espalhada” em várias direções e com várias tonalidades de cor, cada uma com um comprimento de onda específico, no entanto, a onda que possui o comprimento da cor azul é bem mais definida e eficiente do que as outras.


Por que as estrelas brilham?
De forma simples, elas são gigantescos fornos de fusão nuclear, e produzem hélio, luz e calor.; ou seja, a estrelas são sois que ardem como o nosso e que, como ele, produzem calor e luz.


Podemos ver o Sol de todos os continentes da Terra?
Sim. O Sol vê-se de todos os continentes, mas não no mesmo momento. A Terra ao mesmo tempo que gira como um pião, roda também em redor do Sol. Cada continente tem a sua vez de, na devida altura, mergulhar na noite.

Por que a Lua não é vista sempre redonda?
Porque ela gira em torno da terra, fazendo com que sua forma pareça mudar. Conforme a lua gira, uma maior ou menor parte da sua superfície é iluminada pelo Sol. Quando se vê a Lua é porque está iluminada pela luz do Sol. Mas às vezes o Sol, conforme o seu no céu apenas ilumina uma parte da Lua. O resto fica na simbra dando a impressão de que a Lua não é redonda.

Por que o mar é salgado?
Devido ao ciclo da água, depois de evaporar, ela corre pela superfície do planeta, carregando elementos químicos (íons ). Esses íons se soltam das rochas nos leitos dos rios e se unem formando o cloreto de sódio, o sal de cozinha, que é levado junto com a água dos rios até o mar Como o sal não evapora com a água, toda essa substância carregada pelos rios do planeta vai se acumulando nos mares.

Por que são sete os dias da semana?
A Lua gira em torno da Terra mais ou menos vinte e oito dias, e durante esse período de tempo ela apresenta quatro aspectos diferentes: Lua Nova, Quarto Crescente, Lua Cheia e Quarto Minguante, dessa forma cada mês lunar é dividido em vários ciclos que nos permitem ver a Lua da sua forma mais minguante à mais cheia. As fases da Lua não duram exatamente uma semana e é por isso que, por volta do século 6 a.C., alguns povos (babilônicos e judeus) costumavam ter um calendário com três semanas de sete dias e uma semana de oito ou nove dias, para sincronizar exatamente os dias da semana com as fases da Lua. Qaundo dividimos os vinte e oito dias do mês lunar por quatro, obtêm-se sete dias… ou uma semana.

Revolução Industrial e as transformações no espaço geográfico.

A Revolução Industrial e as transformações no espaço geográfico.


A Revolução Industrial provocou uma intensa transformação no processo produtivo existente até então. Substituiu a produção artesanal pela produção em série, isto é, aquela feita em grande quantidade em com um padrão comum, marcada pela utilização da máquina e que tem fábrica como local de produção. Tendo ínicio na Inglaterra, no século XVIII, foi somente do século XIX que essa forma de produção irradiou-se para outros países Europeus, como França, Bélgica, Holanda, Alemanha e também para os EUA, no continente Americano.A partir do século XVIII, e principalmente do século XIX, a Inglaterra aproveitou-se de ter sido o berço da Revolução Industrial e tornou-se uma grande potência econômica mundial.Esse poderio refletiu-se também no Brasil. Interessado no mercado Brasileiro, o governo da Inglaterra apoiou nossa independência. Também defendeu o direito dos escravos à liberdade, com o objetivo de expandir o mercado consumidor dos seus produtos, uma vez que os escravos passariam a ser trabalhadores livres e, portanto, assalariados.A industrialização ocorreu sobretudo em países que dispunham de condições ou características para ser industrializado, tais como: muito capital desenvolvimento técnico, matérias-primas, emergia, mão-de-obra abundante, além de felicidades de transportes e mercado consumidor. Esses países acabaram exercendo forte dominação econômica sobreos demais continentes, notadamente na América. O novo mundo foi explorado, principalmente pela Inglaterra, que desejava encontrar matérias-primas para suas fábricas. A Revolução Industrial orignou novo espaço geográfico. A paisagem foi se alterando com um aumento significativo dos elementos culturais: novos locais para a produção (as fábricas) e crescimento do espaço urbano, pois muitas pessoas deixavam o campo e migravam para as cidades, em buscas de empregos nas fábricas ou nos setores de prestação de serviço gerados pelas atividades industriais.Muitas cidades européias tiveram aumento extraordinário de sua população em um período de aproximadamente 50 anos.Com a Revolução Industriais surgiram novas relações de trabalho. O homem, que antes recebia parte da produção como pagamento pelo serviço passou a vender sua força de trabalho e a receber como pagamento um salário.

Trabalho para nota do 8º B - Francisco da Silveira Franco

Pessoal, em relação ao trabalho para nota, que deverá ser entregue dia 14.04.2015, segue algumas informações.
Não esqueçam de analisar a mudança do espaço geográfico ocorrida na época.

Revolução Industrial


Revolução Industrial

A Revolução industrial foi um conjunto de mudanças que aconteceram na Europa nos séculos XVIII e XIX. A principal particularidade dessa revolução foi a substituição do trabalho artesanal pelo assalariado e com o uso das máquinas.

Até o final do século XVIII a maioria da população européia vivia no campo e produzia o que consumia. De maneira artesanal o produtor dominava todo o processo produtivo.

Apesar de a produção ser predominantemente artesanal, países como a França e a Inglaterra, possuíam manufaturas. As manufaturas eram grandes oficinas onde diversos artesãos realizavam as tarefas manualmente, entretanto subordinados ao proprietário da manufatura.

A Inglaterra foi precursora na Revolução Industrial devido a diversos fatores, entre eles: possuir uma rica burguesia, o fato do país possuir a mais importante zona de livre comércio da Europa, o êxodo rural e a localização privilegiada junto ao mar o que facilitava a exploração dos mercados ultramarinos.

Como muitos empresários ambicionavam lucrar mais, o operário era explorado sendo forçado a trabalhar até 15 horas por dia em troca de um salário baixo. Além disso, mulheres e crianças também eram obrigadas a trabalhar para sustentarem suas famílias.

Diante disso, alguns trabalhadores se revoltaram com as péssimas condições de trabalho oferecidas, e começaram a sabotar as máquinas, ficando conhecidos como “os quebradores de máquinas“. Outros movimentos também surgiram nessa época com o objetivo de defender o trabalhador.
O trabalhador em razão deste processo perdeu o conhecimento de todo a técnica de fabricação passando a executar apenas uma etapa.

A Primeira etapa da Revolução Industrial
Entre 1760 a 1860, a Revolução Industrial ficou limitada, primeiramente, à Inglaterra. Houve o aparecimento de indústrias de tecidos de algodão, com o uso do tear mecânico. Nessa época o aprimoramento das máquinas a vapor contribuiu para a continuação da Revolução.

A Segunda Etapa da Revolução Industrial
A segunda etapa ocorreu no período de 1860 a 1900, ao contrário da primeira fase, países como Alemanha, França, Rússia e Itália também se industrializaram. O emprego do aço, a utilização da energia elétrica e dos combustíveis derivados do petróleo, a invenção do motor a explosão, da locomotiva a vapor e o desenvolvimento de produtos químicos foram as principais inovações desse período.


A Terceira Etapa da Revolução Industrial
Alguns historiadores têm considerado os avanços tecnológicos do século XX e XXI como a terceira etapa da Revolução Industrial. O computador, o fax, a engenharia genética, o celular seriam algumas das inovações dessa época.

Curiosidade: O que é plutônio

Boa noite meu queridos alunos !!!
Hoje na aula de Geografia no 8º Ano, da escola E.E. Francisco da Silveira Franco, um aluno muito interessado me perguntou o que é plutônio.

Segue resposta e amanhã, levo as informações impressas.

Excelente semana à todos.

        O plutónio (português europeu) ou plutônio (português brasileiro) (em homenagem ao corpo celeste Plutão) é um elemento químico representado pelo símbolo Pu e de número atómico igual a 94 (94 protões e 94 electrões). À temperatura ambiente, o plutónio encontra-se no estado sólido. Pertencente a família dos actinídeos, é um metal de cor prateada-branca, que embaça em contato com o ar, formando um revestimento amorfo quando oxidado, radioativo, frágil e muito denso. Tem o maior número atômico dentre os elementos primordiais, é encontrado em poucas quantidades junto a minérios de urânio, sendo formado naturalmente por capturas neutrônicas de átomos de urânio. O mais estável isótopo do plutônio é o plutônio-244, com uma meia-vida de cerca de 80 milhões de anos, grande o suficiente para que se encontrar traços dele na natureza.1 Plutônio é principalmente um produto de reações nucleares em reatores onde alguns nêutrons liberados em fissões nucleares são capturados por átomos de U-238, que após uma série de decaimentos, finalmente torna-se Pu.2 O elemento normalmente exibe seis alótropos e quatro estados de oxidação. Ele reage com carbono, halogênios, nitrogênio, silício e hidrogênio. Quando exposto ao ar úmido, forma óxidos e hidretos que expandem a amostra em até 70% do volume, que pode entrar em ignição espontaneamente como um pó. Ele é radioativo e pode acumular-se nos ossos. Essas propriedades fazem do manuseio do plutônio uma atividade perigosa.
        Ele difere muito em suas características físico-químicas com os elementos do resto do grupo. Possui sete diferentes formas alotrópicas com base na temperatura e pressão aplicadas:α, β, γ, δ, δ', ε e ζ. Levando a níveis de oxidação de +2 a +7. A densidade varia de entre as formas alotrópicas de 19,8g/cm³ (α-Pu) a 15,9g / cm³ (δ-Pu).
        Ambos o plutônio-239 e plutônio-241 são físseis, significando que eles podem sustentar uma reação em cadeia, levando a aplicações em armas nucleares e reatores nucleares. Plutônio-240 exibe uma grande taxa de fissão espontânea, elevando o fluxo de nêutrons de qualquer amostra que o contem. A presença de plutônio-240 limita usabilidade de uma amostra de plutônio em armas ou a sua qualidade em como um combustível em um reator, e a porcentagem de Pu-240 determina o seu grau (grau para armas, combustível ou reator).
Plutônio-238 tem uma meia vida de 88 anos e emite partículas alfa. Ele é uam fonte de calor em geradores termoelétricos de radioisótopos, que são usados como fonte de energia para algumas sondas. Isótopos de plutônio são caros e inconveniente de se separar, então isótopos particulares são manufaturados em reatores especializados.
        Uma equipe liderada por Glenn T. Seaborg e Edwin McMillan na Universidade da Califórnia, Berkeley, sintetizou plutônio pela primeira vez em 1940 bombardeando urânio-238 com deutério. Traços de Pu na natureza foram descobertos subsequentemente. Produzindo plutônio em quantidades utilizáveis pela primeira vez foi a maior parte do Projeto Manhattan durante a Segunda Guerra Mundial, que desenvolveu armas nucleares pela primeira vez. O primeiro teste nuclear, a Experiência Trinity (julho de 1945) e a segunda bomba nuclear a ser usada contra humanos, na cidade de Nagasaki, em agosto de 1945, Fat Man, eram ambas bombas que tinham um núcleo de plutônio-239. Experimentos de radiação com humanos utilizando plutônio, foram conduzidos sem o consentimento informado, e vários acidentes de criticidade, alguns letais, ocorreram durante e depois da guerra. A disposição de resíduos de Pu de usinas nucleares e armas nucleares nucleares desmanteladas construídas durante a Guerra Fria são uma preocupação ambiental e a respeito da proliferação nuclear. Outras fontes de Pu no ambiente são o fallout nuclear de numerosos testes nucleares acima do solo ( agora banidos por tratado).


Glenn T. Seaborg e sua equipe foram os primeiros a sintetizar plutónio.
 
Enrico Fermi e uma equipe de cientistas da Universidade de Roma informou que eles haviam descoberto o elemento 94 em 1934. Fermi chamou o elemento de hesperium e mencionou o nome em sua palestra em 1938. A amostra foi na verdade uma mistura de bário , criptônio e outros elementos, mas isso não era conhecido na época, porque a fissão nuclear não tinha sido descoberta ainda.
Glenn T. Seaborg e sua equipe, em Berkeley, foram os primeiros a produzir plutónio. Plutónio (especificamente, plutónio-238) foi produzido pela primeira vez e isolado em 14 de dezembro de 1940, e quimicamente identificado em 23 de fevereiro de 1941 por Glenn T. Seaborg, Edwin McMillan, Joseph William Kennedy, e Arthur Wahl. era produzido pelo bombardeio de urânio por deuterio em um ciclotron de 150 cm na Universidade da Califórnia, Berkeley. No experimento de 1940, Neptúnio-238 foi criado diretamente pelo bombardeio, mas deteriorado por emissão beta , dois dias depois, o que indicou a formação do elemento 94.
Um trabalho documentando a descoberta foi preparado pela equipe e enviado à revista "Physical Review março 1941. O artigo foi retirado antes da publicação, após a descoberta de que um isótopo do novo elemento (plutônio-239) pode sofrer fissão nuclear em uma maneira que possa ser útil em uma bomba atômica. A publicação foi atrasada até um ano após o final da Segunda Guerra Mundial , devido a preocupações de segurança.
Edwin McMillan tinha nomeado recentemente o primeiro elemento transurânico depois do planeta Netuno , e sugeriu que o elemento 94, sendo o elemento seguinte na série, deveria ser nomeado para o que era, até então, considerado o próximo planeta, Plutão. Seaborg originalmente considerou o nome "plutium", mas depois pensou que não tinha som tão bom quanto "plutónio." Ele escolheu as letras "Pu" como uma piada, que passou sem aviso prévio para a tabela periódica. Outros nomes alternativos considerados por Seaborg e outros foram "ultimium" ou "extremium" devido à crença errônea de que tinham encontrado o último possível elemento na tabela periódica .

Fonte : wikipédia

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Corrente do Golfo