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sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Fluxos de informação - 3º Ano Ensino Médio - Maya

FLUXOS DE INFORMAÇÃO

Algumas tecnologias da informação, como computadores conectados à internet, teleconferência, telefone fixo e móvel, satélites, além de outros, favorecem de forma direta o fluxo de informações, isso em cadeia global.
Contamos atualmente com uma complexa rede de comunicação, pela qual as mais diversas informações fluem de maneira acelerada, dessas podemos citar: os noticiários da TV, rádio, jornais, revistas, internet e muitos outros. Diante desses e de outros meios de comunicação, o homem contemporâneo pode assistir uma guerra ou mesmo um atentado através de um aparelho de televisão, como o que aconteceu nos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001, quando bilhões de pessoas puderam visualizar ao vivo esse acontecimento histórico.
Os veículos de comunicação em massa são os responsáveis por nos transmitir as notícias que acontecem em nossa cidade, nosso Estado, país ou em qualquer outro ponto do planeta.
Os fluxos de informações vêm aumentando em todo planeta, isso se deve, principalmente, pelo fato dos custos com as novas tecnologias e serviços (como telefone fixo e móvel, além da internet) estarem gradativamente diminuindo, desse modo, atingindo uma quantidade cada vez maior de pessoas. O custo de uma ligação internacional entre Nova York e Londres custa hoje cerca de US$ 0,35, na década de trinta o valor era de 250 dólares.
Tanto a rede de telecomunicação quanto os fluxos de informações não possuem a mesma configuração em todas as partes do mundo, pelo contrário, são bastante desiguais. Isso é explicado pelo fato de que os países desenvolvidos detêm o monopólio das informações que circulam no mundo. A maioria das agências de notícias, como as redes de TV, se encontra nesses países, que possuem domínios sobre os satélites, de onde vêm as principais informações.
Somente uma rede de televisão norte-americana possui vinte satélites, esses são usados para transmitir a milhões de pessoas seus programas. Esses satélites permitem que um acontecimento em qualquer parte do planeta possa ser transmitido quase que simultaneamente a bilhões de pessoas no mundo.

A desigualdade quanto ao uso das novas tecnologias é provado quando se observa que em países desenvolvidos, como Estados Unidos, Canadá, Japão, Reino Unido, França e Alemanha, cerca de 63% de suas respectivas populações têm acesso à internet. Enquanto que em países da África Subsaariana, somente 1,3% da população tem acesso a essa tecnologia.

3º Ano Ensino Médio - Maya

O AUMENTO NA DEMANDA EM TODOS OS PAÍSES POR TODO TIPO DE PRODUTO

Em economia existem os chamados Bens de Giffen, que são caracterizados pelo aumento de seus preços quando há um aumento na demanda. É algo muito difícil de ser visto no mundo real e cuja a exemplificação é bastante complicada.
No entanto seus dois exemplos, NÃO podem ser pautados por este quesito, pois seus efeitos devem ser analisados em âmbito mais global:

Temos alguns pontos relevantes que devem ser levados em consideração: a) O petróleo é um bem altamente escasso e de difícil prospecção e logística; b) sua oferta é rigidamente controlada pelo cartel mais famoso do mundo a OPEP - Organização dos Países Exportadores (Produtores) de Petróleo; c) tal comodities é usada de diversas formas, desde fonte de barganha em negociações comerciais ou até armamento de guerra.
Sob tais aspectos, é notório que o extraordinário aumento da demanda impulsionado pela China e Índia, não encontram um respaldo no aumento da oferta. Isso ocorre porque os países membros da OPEP, vêm neste boom na demanda uma extraordinária forma de se enriquecerem, manipulando o preço da comodities em patamares jamais vistos na história, por meio de rígidos controles de oferta. Dada tal escassez do petróleo e as diversas crises que ocorrem atualmente gerando expectativas adversas e consequente especulação, os países se vêm obrigados a aceitar com relativa passividade tal manipulação de preços por parte da OPEP.
Como o petróleo é matéria prima para uma infinidade de outros produtos e é usado para outros diversos fins (como combustível para transportes, ou centrais termo elétricas, por exemplo), uma infinidade de outros produtos têm os seus preços impactados e reajustados para mais de forma indireta (transporte, energia elétrica, plásticos e derivados, etc., etc., etc.), gerando inflação em diversas economias mundo afora. Por isso a importância do ouro negro para a economia mundial e sua motivação para tantas guerras.
Recentemente no Brasil foi descoberta a maior jazida de petróleo dos últimos anos com reservas estimadas entre 5 a 8 bilhões de barris, o que nos confere relativa estabilidade no futuro e uma formidável reserva estratégica. Tal descoberta elevou a Petrobrás como sendo uma das maiores empresas do mundo em seu ramo de atividade e a nº 1 na América Latina.
Portanto o que explica o exemplo 1 é simplesmente um aumento extraordinário na demanda sem um respaldo correspondente na oferta, em decorrência de uma distorção mercadológica.
Quanto ao exemplo 2, há de se levar em consideração o caráter do avanço tecnológico. Os primeiro computadores da história ocupavam andares inteiros de prédios comerciais o que seria à época inconcebível de ser adquirido da forma que é hoje. No entanto, com o avanço da tecnologia e a descoberta de novos materiais os custos de fabricar um computador foi caindo de forma que hoje o seu preço é acessível a todos (pelo menos ai na Inglaterra). Processo semelhante aconteceu com a televisão, celulares, carros, etc. Neste quesito há uma série de fatos que, juntos, corroboraram para a queda de preços: aumento na demanda (empresas e famílias); avanço tecnológico o que trouxe redução nos custos de produção; criação de produtos correlatos (a Microsoft, não lucra com a venda de computadores, mas sim com os softwares neles implantados, assim como uma empresa telefônica lucra muito mais com as ligações realizadas do que com os aparelhos); a constante criação de necessidades sociais, algo típico do capitalismo, que gera a cada dia novas "necessidades" e que estimulam a criação de novas tecnologias e produtos (só a Sony, por exemplo, tem lançamentos agendados para os próximos 50 anos); o processo de globalização que estimula a concorrência em âmbito global, forçando uma queda nos preços de produtos sejam computadores a vestuário, cosméticos, eletroeletrônicos, softwares, serviços, etc.
Enfim, cada caso é um caso e deve ser analisado pontualmente de acordo com suas características. O Exemplo 2 reflete uma tendência econômica natural de queda de preços por meio da redução dos custos de produção e aumento da concorrência. Neste caso atuamos no longo prazo onde a demanda e principalmente a oferta são maleáveis e se adaptam de forma a manter a economia equilibrada e a tendência de preços em queda. O exemplo 1 representa uma distorção mercadológica, condenável pelas teorias econômicas clássicas onde mesmo no longo prazo a oferta não se adequa ao aumento da demanda, mantendo os preços em alta, para o favorecimento de poucos (no caso em questão, os membros da OPEP).

Mais informações disponíveis em:
http://ec.europa.eu/eurostat/statistics-explained/index.php/International_trade_in_goods/pt


terça-feira, 8 de novembro de 2016

Multinacional ou Transnacional?

Multinacionais ou Transnacionais?

Muitos autores adotam as expressões multinacionais e transnacionais como sinônimos. Outros, no entanto, consideram diferenças peculiares entre elas, a saber:

. MULTINACIONAIS > são empresas que mantêm filiais em vários países do mundo, comandadas a partir de uma sede situada no país de origem.

. TRANSNACIONAIS > são empresas cujas filiais não seguem as diretrizes da matriz, pois possuem interesses próprios e às vezes conflitantes com os do país no qual se originaram (Vesentini, 2003).

Ou ainda, são aquelas empresas que procuram se adaptar às singularidades e à cultura local do país onde se encontram instaladas.


 Definição

Multinacionais, também conhecidas como transnacionais, são empresas que possuem matriz num país e possuem atuação em diversos países. Geralmente são grandes empresas que instalam filiais em outros países em busca de mercado consumidor, energia, matéria-prima e mão-de-obra baratas.

Atuação e vantagens para a economia local

Estas empresas costumam produzir produtos para comercializar nos países em que atuam ou até mesmo para enviar produtos para serem vendidos no país de origem ou outros países. Dentro do contexto atual da globalização, é muito comum as empresas multinacionais produzirem cada parte de um produto em países diferentes, com o objetivo de reduzir custos de produção.

A entrada de empresas multinacionais num país é algo positivo, pois gera empregos e desenvolvimento. Porém, grande parte do lucro obtido por estas empresas é enviado para a matriz.

No Brasil, a entrada de empresas multinacionais começou a ganhar importância durante o governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961). Neste governo instalaram fábricas no Brasil as seguintes empresas: Ford, Volkswagen, Willys, GM, entre outras.

Exemplos de multinacionais instaladas no Brasil

Podemos citar como exemplos de multinacionais que atuam no Brasil atualmente e seus países de origem: IBM (Estados Unidos), Volkswagen (Alemanha), Fiat (Itália), General Motors (Estados Unidos), Toyota (Japão), Nokia (Finlândia), Nestlé (Suíça), Sony (Japão), Siemens (Alemanha), Dell (Estados Unidos), Peugeot (França), entre outras.

Exemplos de multinacionais brasileiras

Existem também empresas multinacionais de origem brasileiras, atuando em outros países. Podemos citar como exemplos a Petrobras, Vale do Rio Doce, Sadia, Perdigão, Weg, Alpargatas, Gerdau, entre outras.