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sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Fluxos de informação - 3º Ano Ensino Médio - Maya

FLUXOS DE INFORMAÇÃO

Algumas tecnologias da informação, como computadores conectados à internet, teleconferência, telefone fixo e móvel, satélites, além de outros, favorecem de forma direta o fluxo de informações, isso em cadeia global.
Contamos atualmente com uma complexa rede de comunicação, pela qual as mais diversas informações fluem de maneira acelerada, dessas podemos citar: os noticiários da TV, rádio, jornais, revistas, internet e muitos outros. Diante desses e de outros meios de comunicação, o homem contemporâneo pode assistir uma guerra ou mesmo um atentado através de um aparelho de televisão, como o que aconteceu nos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001, quando bilhões de pessoas puderam visualizar ao vivo esse acontecimento histórico.
Os veículos de comunicação em massa são os responsáveis por nos transmitir as notícias que acontecem em nossa cidade, nosso Estado, país ou em qualquer outro ponto do planeta.
Os fluxos de informações vêm aumentando em todo planeta, isso se deve, principalmente, pelo fato dos custos com as novas tecnologias e serviços (como telefone fixo e móvel, além da internet) estarem gradativamente diminuindo, desse modo, atingindo uma quantidade cada vez maior de pessoas. O custo de uma ligação internacional entre Nova York e Londres custa hoje cerca de US$ 0,35, na década de trinta o valor era de 250 dólares.
Tanto a rede de telecomunicação quanto os fluxos de informações não possuem a mesma configuração em todas as partes do mundo, pelo contrário, são bastante desiguais. Isso é explicado pelo fato de que os países desenvolvidos detêm o monopólio das informações que circulam no mundo. A maioria das agências de notícias, como as redes de TV, se encontra nesses países, que possuem domínios sobre os satélites, de onde vêm as principais informações.
Somente uma rede de televisão norte-americana possui vinte satélites, esses são usados para transmitir a milhões de pessoas seus programas. Esses satélites permitem que um acontecimento em qualquer parte do planeta possa ser transmitido quase que simultaneamente a bilhões de pessoas no mundo.

A desigualdade quanto ao uso das novas tecnologias é provado quando se observa que em países desenvolvidos, como Estados Unidos, Canadá, Japão, Reino Unido, França e Alemanha, cerca de 63% de suas respectivas populações têm acesso à internet. Enquanto que em países da África Subsaariana, somente 1,3% da população tem acesso a essa tecnologia.

3º Ano Ensino Médio - Maya

O AUMENTO NA DEMANDA EM TODOS OS PAÍSES POR TODO TIPO DE PRODUTO

Em economia existem os chamados Bens de Giffen, que são caracterizados pelo aumento de seus preços quando há um aumento na demanda. É algo muito difícil de ser visto no mundo real e cuja a exemplificação é bastante complicada.
No entanto seus dois exemplos, NÃO podem ser pautados por este quesito, pois seus efeitos devem ser analisados em âmbito mais global:

Temos alguns pontos relevantes que devem ser levados em consideração: a) O petróleo é um bem altamente escasso e de difícil prospecção e logística; b) sua oferta é rigidamente controlada pelo cartel mais famoso do mundo a OPEP - Organização dos Países Exportadores (Produtores) de Petróleo; c) tal comodities é usada de diversas formas, desde fonte de barganha em negociações comerciais ou até armamento de guerra.
Sob tais aspectos, é notório que o extraordinário aumento da demanda impulsionado pela China e Índia, não encontram um respaldo no aumento da oferta. Isso ocorre porque os países membros da OPEP, vêm neste boom na demanda uma extraordinária forma de se enriquecerem, manipulando o preço da comodities em patamares jamais vistos na história, por meio de rígidos controles de oferta. Dada tal escassez do petróleo e as diversas crises que ocorrem atualmente gerando expectativas adversas e consequente especulação, os países se vêm obrigados a aceitar com relativa passividade tal manipulação de preços por parte da OPEP.
Como o petróleo é matéria prima para uma infinidade de outros produtos e é usado para outros diversos fins (como combustível para transportes, ou centrais termo elétricas, por exemplo), uma infinidade de outros produtos têm os seus preços impactados e reajustados para mais de forma indireta (transporte, energia elétrica, plásticos e derivados, etc., etc., etc.), gerando inflação em diversas economias mundo afora. Por isso a importância do ouro negro para a economia mundial e sua motivação para tantas guerras.
Recentemente no Brasil foi descoberta a maior jazida de petróleo dos últimos anos com reservas estimadas entre 5 a 8 bilhões de barris, o que nos confere relativa estabilidade no futuro e uma formidável reserva estratégica. Tal descoberta elevou a Petrobrás como sendo uma das maiores empresas do mundo em seu ramo de atividade e a nº 1 na América Latina.
Portanto o que explica o exemplo 1 é simplesmente um aumento extraordinário na demanda sem um respaldo correspondente na oferta, em decorrência de uma distorção mercadológica.
Quanto ao exemplo 2, há de se levar em consideração o caráter do avanço tecnológico. Os primeiro computadores da história ocupavam andares inteiros de prédios comerciais o que seria à época inconcebível de ser adquirido da forma que é hoje. No entanto, com o avanço da tecnologia e a descoberta de novos materiais os custos de fabricar um computador foi caindo de forma que hoje o seu preço é acessível a todos (pelo menos ai na Inglaterra). Processo semelhante aconteceu com a televisão, celulares, carros, etc. Neste quesito há uma série de fatos que, juntos, corroboraram para a queda de preços: aumento na demanda (empresas e famílias); avanço tecnológico o que trouxe redução nos custos de produção; criação de produtos correlatos (a Microsoft, não lucra com a venda de computadores, mas sim com os softwares neles implantados, assim como uma empresa telefônica lucra muito mais com as ligações realizadas do que com os aparelhos); a constante criação de necessidades sociais, algo típico do capitalismo, que gera a cada dia novas "necessidades" e que estimulam a criação de novas tecnologias e produtos (só a Sony, por exemplo, tem lançamentos agendados para os próximos 50 anos); o processo de globalização que estimula a concorrência em âmbito global, forçando uma queda nos preços de produtos sejam computadores a vestuário, cosméticos, eletroeletrônicos, softwares, serviços, etc.
Enfim, cada caso é um caso e deve ser analisado pontualmente de acordo com suas características. O Exemplo 2 reflete uma tendência econômica natural de queda de preços por meio da redução dos custos de produção e aumento da concorrência. Neste caso atuamos no longo prazo onde a demanda e principalmente a oferta são maleáveis e se adaptam de forma a manter a economia equilibrada e a tendência de preços em queda. O exemplo 1 representa uma distorção mercadológica, condenável pelas teorias econômicas clássicas onde mesmo no longo prazo a oferta não se adequa ao aumento da demanda, mantendo os preços em alta, para o favorecimento de poucos (no caso em questão, os membros da OPEP).

Mais informações disponíveis em:
http://ec.europa.eu/eurostat/statistics-explained/index.php/International_trade_in_goods/pt


terça-feira, 8 de novembro de 2016

Multinacional ou Transnacional?

Multinacionais ou Transnacionais?

Muitos autores adotam as expressões multinacionais e transnacionais como sinônimos. Outros, no entanto, consideram diferenças peculiares entre elas, a saber:

. MULTINACIONAIS > são empresas que mantêm filiais em vários países do mundo, comandadas a partir de uma sede situada no país de origem.

. TRANSNACIONAIS > são empresas cujas filiais não seguem as diretrizes da matriz, pois possuem interesses próprios e às vezes conflitantes com os do país no qual se originaram (Vesentini, 2003).

Ou ainda, são aquelas empresas que procuram se adaptar às singularidades e à cultura local do país onde se encontram instaladas.


 Definição

Multinacionais, também conhecidas como transnacionais, são empresas que possuem matriz num país e possuem atuação em diversos países. Geralmente são grandes empresas que instalam filiais em outros países em busca de mercado consumidor, energia, matéria-prima e mão-de-obra baratas.

Atuação e vantagens para a economia local

Estas empresas costumam produzir produtos para comercializar nos países em que atuam ou até mesmo para enviar produtos para serem vendidos no país de origem ou outros países. Dentro do contexto atual da globalização, é muito comum as empresas multinacionais produzirem cada parte de um produto em países diferentes, com o objetivo de reduzir custos de produção.

A entrada de empresas multinacionais num país é algo positivo, pois gera empregos e desenvolvimento. Porém, grande parte do lucro obtido por estas empresas é enviado para a matriz.

No Brasil, a entrada de empresas multinacionais começou a ganhar importância durante o governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961). Neste governo instalaram fábricas no Brasil as seguintes empresas: Ford, Volkswagen, Willys, GM, entre outras.

Exemplos de multinacionais instaladas no Brasil

Podemos citar como exemplos de multinacionais que atuam no Brasil atualmente e seus países de origem: IBM (Estados Unidos), Volkswagen (Alemanha), Fiat (Itália), General Motors (Estados Unidos), Toyota (Japão), Nokia (Finlândia), Nestlé (Suíça), Sony (Japão), Siemens (Alemanha), Dell (Estados Unidos), Peugeot (França), entre outras.

Exemplos de multinacionais brasileiras

Existem também empresas multinacionais de origem brasileiras, atuando em outros países. Podemos citar como exemplos a Petrobras, Vale do Rio Doce, Sadia, Perdigão, Weg, Alpargatas, Gerdau, entre outras.




terça-feira, 27 de setembro de 2016

Como adquirir inteligência (professor Pier)

E se......São Paulo fosse um país independente? 8º A Arcadas


O novo país teria uma população de cerca de 44 milhões de habitantes ( equivalente a Ucrânia ), teria um PIB de cerca de US$ 480 bilhões ( R$ 1,508 trilhão, equivalente ao Irã ). Seria dividido em 15 estados ( suas atuais mesorregiões ) e a Capital Federal. Vamos agora aos dados mais profundos.

Como 12 das 15 regiões de São Paulo levam o nome da principal cidade, estes estados teriam o mesmo nome de suas capitais. Essa possivelmente seria a divisão estadual do novo país.


São Paulo possui o maior efetivo de policiamento do Brasil e a terceira maior da América Latina. Com seus cerca de 140 mil policiais militares em efetivo mais o efetivo da Polícia Civil e instituições privadas de segurança, seria feita a segurança do novo país caso haja conflito com a recente possível separação do Brasil.

Sua vasta faixa litorânea é propícia para a construção de estaleiros e portos, ou ampliação dos mesmos. Sobraria investimentos para todo o setor rodoviário, ferroviário, fluvial e aéreo.

São Paulo se sairia bem, assim como qualquer outra região se receber o estímulo e investimento certo. O Brasil entraria num recesso sem precedentes, pois estaria perdendo cerca de 40% do seu PIB.

Agora, leiam esse artigo postado na internet:

O "país" São Paulo seria mais pobre do que o estado de São Paulo
Uma discussão boba que surge de vez em quando é aquela sobre a ridícula idéia separatista de alguns estados Brasileiros, entre eles, São Paulo. Trata-se de uma visão estapafúrdia de alguns saudosistas da República Velha e da Revolução de 32.

Tais saudosistas acreditam que São Paulo independente seria um país mais rico que o resto do Brasil. Segundo eles, o dinheiro está aqui (São Paulo) e, por conta do governo nacional, é dividido com os demais estados, empobrecendo os paulistas. Nada mais falso.

Apenas para fazer um exercício histórico, voltemos à Revolução de 32. Ainda que não fosse um evento separatista, imaginemos que seu resultado fosse a separação de São Paulo. Na época, a industrialização deste estado era insipiente e não sustentável. Além disso, as elites paulistas eram compostas por latifundiários exportadoras de café que tinham uma visão econômica antiindustrialista, uma vez que eram totalmente contrários às medidas protecionistas que Vargas aplicou e resultou no desenvolvimento da indústria Brasileira (localizada em São Paulo). Se o Estado de São Paulo se tornasse independente em 1932, seguiria uma política econômica e social igual a da República Velha e resultaria em um país parecido com o Uruguai.

Quando se fala que em São Paulo “está a grana”, é importante lembrar de onde veio tal grana. O parque industrial paulista vende para todo o mercado consumidor Brasileiro, uma vez que, por fazer parte do mesmo país, seus produtos não sofrem taxas alfandegárias. Sem tal mercado consumidor (Brasil), a industria paulista seria infinitamente menor, uma vez que só buscaria atender ao mercado interno. Apenas com o aquecimento gerado pelo mercado interno nacional (de todo o Brasil) é que a industria consegue força suficiente para exportar. Sem o mercado Brasileiro, São Paulo não teria força.


Além disso, é importante lembrar que as indústrias que aqui estão não são exatamente daqui. Quando uma montadora automobilística estrangeira se instala em São Paulo, ela não visa vender para os paulistas, mas vender para o Brasil. Se São Paulo não fizesse parte do Brasil, existiriam taxas alfandegárias para a exportação de bens paulistas para o Brasil, ou seja, as montadoras optariam por se instalar em outros estados Brasileiros.

Isso tudo sem se falar nas facilidades que São Paulo tem, como estado-membro do Brasil, para os produtos de matéria prima de outros estados. Produtos agrícolas, gado, minérios e demais produtos primários usados pela industria paulistas seriam vendidos prioritariamente para o resto da industria Brasileira, ou seja, o “país” São Paulo teria de importar tais produtos com preços muito maiores do que hoje tem acesso.

A visão de que São Paulo seria melhor sem o Brasil não é ancorada na realidade. Trata-se de uma visão saudosista de um tempo que sequer existiu.

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De São Paulo-SP.

Postado por TAQUARAL


Até a próxima - Prof Dai

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

3º Ano Ensino Médio - Maya

Características das exportações da África:

As exportações africanas crescem em valor absoluto, mas com ritmo inferior ao mundial. No entanto, dados recentes, apresentados em Perspectivas macroeconômicas da África, revelam que o continente africano vem apresentando sinais de recuperação econômica. Segundo este documento, "a base do crescimento continua a ser relativamente ampla, impulsionada principalmente pela produção petrolífera mineira, pela agricultura, serviços e pela procura interna, o que mitiga os efeitos adversos da turbulência global. Em muitos países, porém, o crescimento manteve-se muito moderado, fruto de um fraco desempenho das exportações e das tensões políticas e sociais. Em média, e excluindo as distorções causadas pela evolução volátil do PIB na Líbia, o crescimento econômico africano em 2012, registrou uma taxa de 4,2%, sendo previsível que acelere para os 4,5% em 2013, atingindo 5,2% em 2014. Esta projeção é elaborada com base numa melhoria gradual das condições econômicas globais". Por outro lado, estes dados significam que o crescimento africano continuará abaixo da média registrada nos três anos que antecederam a recessão global de 2009, de aproximadamente 6%. Mesmo assim, esta projeção é ligeiramente superior à estimativa de tendência de crescimento -4,5%-, mas permanece abaixo dos níveis considerados suficientes para a redução da pobreza (7%). 

Civilizações Perdidas - África - Uma História Oculta

DOCUMENTÁRIO África no Passado - RIQUEZAS E GLÓRIAS | A HISTÓRIA QUE NIN...

A África que nunca vimos, ou que ninguem nos mostra

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

3º Ano Ensino Médio - Maya - Cronologia das Independências Africanas

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3º Ano Ensino Médio - Maya - Metropolização do continente africano

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3º Ano Ensino Médio Maya

Quer saber mais?Na internet Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - www.pnud.org.br The World Factbook - www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook (em inglês) 



Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um dado utilizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para analisar a qualidade de vida de uma determinada população. Os critérios utilizados para calcular o IDH são:
Grau de escolaridade: média de anos de estudo da população adulta e expectativa de vida escolar, ou tempo que uma criança ficará matriculada;
Renda: Renda Nacional Bruta (RNB) per capita, baseada na paridade de poder de compra dos habitantes. Esse item tinha por base o PIB (Produto Interno Bruto) per capita, no entanto, a partir de 2010, ele foi substituído pela Renda Nacional Bruta (RNB) per capita, que avalia praticamente os mesmos aspectos que o PIB, no entanto, a RNB também considera os recursos financeiros oriundos do exterior;
Nível de saúde: baseia-se na expectativa de vida da população, reflete as condições de saúde e dos serviços de saneamento ambiental.
O Índice de Desenvolvimento Humano varia de 0 a 1, quanto mais se aproxima de 1, maior o IDH de um local.
De acordo com dados divulgados em novembro de 2010 pela ONU, o Brasil apresenta IDH de 0,699, valor considerado alto, e atualmente ocupa o 73° lugar no ranking mundial. A cada ano o país tem conseguido elevar o seu IDH, fatores como aumento da expectativa de vida da população e taxa de alfabetização estão diretamente associados a esse progresso.
No entanto, existem grandes disparidades sociais e econômicas no Brasil. As diferenças socioeconômicas entre os estados brasileiros são tão grandes que o país apresenta realidades distintas em seu território, o que torna irônica classificar o país com alto Índice de Desenvolvimento Humano.
Obs.: Em novembro de 2010, a ONU, a partir dos novos critérios de cálculo, divulgou uma lista de IDH dos países. Porém, esse novo método ainda não foi aplicado para o cálculo dos estados brasileiros. Agora veja os dados divulgados em 2008 pelo Pnud:
1° - Distrito Federal – 0,874
2° - Santa Catarina – 0,840
3° - São Paulo – 0,833
4° - Rio de Janeiro – 0,832
5° - Rio Grande do Sul – 0,832
6° - Paraná – 0,820
7° - Espírito Santo – 0,802
8° - Mato Grosso do Sul – 0,802
9° - Goiás – 0,800
10° - Minas Gerais – 0,800
11° - Mato Grosso – 0,796
12° - Amapá – 0,780
13° - Amazonas – 0,780
14° - Rondônia – 0,756
15° - Tocantins – 0,756
16° - Pará – 0,755
17° - Acre – 0,751
18° - Roraima – 0,750
19° - Bahia – 0,742
20° - Sergipe – 0,742
21° - Rio Grande do Norte – 0,738
22° - Ceará – 0,723
23° - Pernambuco – 0,718
24° - Paraíba – 0,718
25° - Piauí – 0,703
26° - Maranhão – 0,683
27° - Alagoas – 0,677
Analisando o ranking, as diferenças socioeconômicas no país ficam evidentes, sendo as regiões Sul e Sudeste as que possuem melhores Índices de Desenvolvimento Humano, enquanto o Nordeste possui as piores posições. Nesse sentido, torna-se necessária a realização de políticas públicas para minimizar as diferenças sociais existentes na nação brasileira.



3º Ano Ensino Médio Maya - África: A sociedade em transformação - IDH Humano

ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO DA ÁFRICA

Com o intuito de analisar a qualidade de vida da população de cada país, a Organização das Nações Unidas (ONU), por meio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), criou o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Esse instrumento consiste numa média que varia de 0 a 1 e analisa três aspectos: conhecimento (obtido por meio da média de anos de estudo da população adulta e o número esperado de anos de estudos); saúde (medido pela esperança de vida ao nascer); e renda (Renda Nacional Bruta per capita). Vale lembrar que quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. As categorias para análise, segundo critérios do PNUD são: muito elevado, elevado, médio e baixo.
A maioria dos países africanos apresenta um Índice de Desenvolvimento Humano muito baixo, principalmente os localizados na África Subsaariana. Somente os países que compõem a África do Norte, e também os localizados no sul do continente, apresentam IDH considerados médios e bons.
Os países mais pobres do mundo são os da África Subsaariana, com indicadores sociais e econômicos que demonstram uma péssima qualidade de vida para a população que habita esta região ao sul do Deserto do Saara. Seus problemas são fruto da extrema pobreza que os países dessa porção do continente enfrentam.
As economias dessas nações são basicamente exportadoras de produtos primários com baixo valor agregado, a maioria da sua população vive no meio rural e os Estados não são capazes de assegurar as condições mínimas de educação, assistência médico-hospitalar e a absorção das pessoas no mercado de trabalho nas áreas urbanas. Tal situação de pobreza resulta diretamente em altíssimas taxas de mortalidade infantil e na baixa expectativa de vida.
A influência dos modelos coloniais deve ser responsabilizada pela atual situação, pois o alicerce dos Estados africanos foi constituído, quase sempre, pelo aparelho administrativo criado pela colonização europeia. No momento das independências, o poder político e militar transferiu-se das antigas metrópoles para as elites nativas urbanas, que instalaram regimes autoritários. Muitas vezes, essas elites representavam apenas um dos grupos étnicos do país, marginalizando por completo as etnias rivais. Como resultado, de modo geral, a vida política africana foi sobressaltada por sucessivos conflitos internos (incluindo golpes de Estado) e contaminada pela violência e pela corrupção.
A globalização em curso e a formação de blocos econômicos internacionais devem ser citadas como responsáveis por reproduzir esquemas de dependência econômica na África.
Como uma das heranças do passado colonial, grande parte de seus países possui economias pouco diversificadas, exportadoras de produtos primários (agrícolas, minerais e petrolíferos), o que não permite romper com o modelo financeiro que os subordina aos mercados dos países consumidores.
Devido a tal característica, a África tem pequena participação na economia mundial, ainda que suas trocas comerciais com outras regiões do mundo estejam se desenvolvendo hoje em dia, em particular com a China.

Algumas causas e fatores dessa pouca expressividade:

• o enfraquecimento dos Estados africanos em função das heranças históricas do colonialismo e também em virtude de fatores políticos e econômicos geradores de instabilidade interna, o que impõe dificuldade para se afirmarem perante a globalização;
• o fato de a globalização em curso reproduzir esquemas de dependência econômica na África, pois, como uma das heranças do passado colonial, grande parte de seus países possui economias pouco diversificadas, exportadoras de produtos primários (agrícolas, minerais e petrolíferos), o que não permite romperem com o modelo financeiro que os subordina aos mercados dos países consumidores. Devido a tal característica, a África tem pequena participação na economia mundial, ainda que suas trocas comerciais com outras regiões do mundo estejam se desenvolvendo hoje em dia, em particular com a China;
• o continente africano perdeu importância geopolítica depois do fim da Guerra Fria (1947-1989), e os reflexos se fizeram sentir até mesmo na redução do montante da ajuda humanitária, principalmente durante a década de 1990.

Hoje os chineses têm sido os maiores investidores na África Subsaariana e sua presença no continente data da década de 1960, quando participaram ativamente da venda de armamentos para grupos comunistas insurgentes em diversos países africanos. Depois das mudanças ocorridas na China, a partir de 1978, com a abertura das Zonas Econômicas Especiais (ZEEs), e principalmente no século XXI, com o forte crescimento da economia chinesa, os interesses bilaterais entre as partes pautaram-se pela ampliação das vendas de manufaturados e pela compra de matérias-primas.
Em 2008, a África tornou-se o terceiro maior captador de investimentos diretos chineses, sendo ultrapassada apenas pelo restante da Ásia e pela América do Norte.
Nessa relação, é possível perceber que a China se beneficia muito mais, pois, além de ter acesso a produtos primários, notadamente algodão e petróleo, importantes para manter acesa a chama do dragão asiático, também exporta itens manufaturados para a África com maior valor agregado.

Professora Daiane – Geografia / 2016



sexta-feira, 26 de agosto de 2016

3º Ano Ensino Médio - Maya - A descolonização da África

A DESCOLONIZAÇÃO DA ÁFRICA

Inglaterra e França eram as principais potências imperialistas europeias. O processo de descolonização se deu depois da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), quando as grandes potências europeias saíram arrasadas economicamente do conflito, sem condições de manter seus vastos impérios coloniais. Ao mesmo tempo, a opinião pública cobrava uma postura coerente da Inglaterra e da França, que tinham combatido o totalitarismo nazista alemão e o fascismo italiano em nome da democracia e da autodeterminação dos povos, e não davam esse direito aos povos de suas colônias. O afrouxamento das rédeas metropolitanas fez com que muitos povos africanos negociassem sua independência ou pegassem em armas para conseguir a independência. A dominação europeia na África muitas vezes enfrentou a resistência dos povos locais, que se insurgiam contra os dirigentes europeus. Algumas independências se deram com sangrentas guerras, como a da Argélia. Os novos países mantiveram sua condição de exportadores de produtos primários e, embora independentes, continuaram muito dependentes de suas antigas metrópoles.
Com o processo de independência africana, na segunda metade do século XX, o pan-africanismo se fortaleceu, tendo como um de seus líderes Kwame N’Krumah, presidente de Gana(antiga colônia britânica da Costa do Ouro) na década de 1960. Para ele, o fortalecimento econômico das nações africanas e a aproximação entre elas seria o caminho para a plena independência, uma vez que os colonizadores europeus, mesmo tendo concedido a independência, não abririam mão de indiretamente manter sua influência econômica, dilapidando as riquezas do continente.
Em 1964, as nações africanas independentes, em reunião no Cairo, criaram a Organização da Unidade Africana (OUA). Buscavam, dessa forma, ampliar a cooperação entre os Estados e garantir a segurança entre seus países-membros. Porém, ao manter os limites territoriais impostos pelas nações europeias, a OUA consolidou a fragmentação da África. Além disso, boa parte das elites locais ainda representava maiorias étnicas remanescentes da antiga configuração, o que pode também servir para explicar a instabilidade das fronteiras e as sucessivas guerras étnicas que caracterizaram as nações africanas – e caracterizaram até a atualidade – principalmente na região subsaariana.
Em 2002, os novos líderes africanos reuniram-se em Durbam, na África do Sul, e puseram fim à OUA, criando a União Africana (UA). Essa nova organização veio ampliar o leque de objetivos para a integração do continente. Em sua carta de abertura, propunha a criação de um Conselho de Paz e Segurança, representando por alguns países africanos com poderes para intervir em guerras locais e evitar atos de extermínio em massa, como os que continuam a ocorrer em diversos conflitos africanos. Além disso, a UA também tem como objetivo a promoção do desenvolvimento econômico e social das nações africanas, por intermédio do combate à fome e da erradicação da pobreza.

Professora Daiane – Geografia – 2016.


MECFlix | História Aula 01 - A Descolonização da África, Nelson Mandela...

MECFlix | História Aula 01 - A Descolonização da África, Nelson Mandela...

MECFlix | História Aula 01 - A Descolonização da África, Nelson Mandela...

3º Ano Ensino Médio - Maya - Descolonização da África

Descolonização da ÁFRICA

Assim como a América do Sul e Central e Ásia, a África também foi colonizada pelos europeus, fato comum entre os citados é que todos foram colônias de exploração. A divisão do continente para exploração ocorreu na Conferência de Berlim, na Alemanha em 1885, nessa fizeram parte Inglaterra, França, Bélgica, Alemanha, Itália, Portugal e Espanha.
A partir dessa conferência ficou definida a divisão geográfica dos respectivos territórios a serem explorados. O processo de exploração das colônias africanas durou muito tempo, as consequências atuais são derivadas de vários fatos históricos, sobretudo, da exploração.
No início do século XX, somente a Libéria havia alcançado a independência política em todo continente, isso prova o grau de dependência em relação às metrópoles e também o nível de atraso em desenvolvimento tecnológico, industrial e econômico em comparação aos outros continentes. O processo de independência das colônias em relação às metrópoles europeias é denominado historicamente como descolonização.
Doravante a esse período, teve início uma modesta iniciativa de instaurar a independência e autonomia política das colônias, os primeiros a contemplar tal feito foi o Egito nos anos 20, além da África do Sul e Etiópia, ambos nos anos 40.
Um dos fatos que mais favoreceu o processo de descolonização da África foi sem dúvida a Segunda Guerra Mundial que ocorreu na Europa entre 1939 e 1945. Como esse conflito armado que aconteceu no continente europeu o mesmo sofreu com a destruição e o declínio econômico.
      O enfraquecimento econômico e político de grande parte dos países europeus, especialmente aqueles que detinham colônias na África, foram aos poucos perdendo o controle sobre os territórios de sua administração.
      Esse fato deixa explícito que a perda de territórios se desenvolveu somente pelo motivo de reconstrução que muitos países necessitavam executar, assim não podendo designar forças e recursos para o controle das metrópoles.
      Aliado à questão da guerra, surgiram grupos e movimentos que lutavam em busca da independência política, essa onde libertaria se dispersou por todo o continente e perdurou por vários anos. Posteriormente, o resultado foi a restituição dos territórios e surgimento de pelo menos 49 novas nações africanas.
      Porém, a luta pela independência se intensificou na década de 60, sempre marcada pelo derramamento de sangue, uma vez que nunca havia atos pacíficos.
      Mesmo com todas as adversidades, os países foram alcançando sua independência política, no entanto, a divisão dos territórios ficou definida a partir da concepção europeia que não levou em consideração as questões de ordem étnicas e culturais, desatenção que desencadeia uma série de conflitos em distintos lugares da África, isso por que antes dos europeus as tribos tinham suas próprias fronteiras e todos se respeitavam. Com a instauração das novas fronteiras algumas tribos foram separadas, grupos rivais agrupados, entre outros fatos que colocaram em risco a estabilidade política na região.

      Depois de longas décadas de lutas para alcançar a autonomia política e econômica, hoje a África conta com 55 territórios independentes, salvo o Saara Ocidental, que é um território de domínio do Marrocos.

domingo, 21 de agosto de 2016

2º Ano Ensino Médio Arcadas - Matrizes Culturais do Brasil.

Matrizes culturais do Brasil.

Diz-se de matrizes culturais do Brasil a formação cultural de sua população que ocorreu através da miscigenação de vários grupos étnicos. A princípio o branco europeu, o índio e o negro e posteriormente, no século XIX, a entrada de migrantes principalmente europeus.

Esclarecimentos necessários.
O termo etnia refere-se a agrupamentos humanos com uma unidade cultural em comum, ou seja, possuem traços culturais que se assemelham: idiomas, costumes, maneiras de pensar, sentir e agir. Já o termo raça, muito usado no passado, passou por uma reavaliação. A biologia colocou esse termo em desuso, impróprio para se referir a seres humanos, visto que se constatou que não existem raças humanas e sim raça humana. Todos seres humanos pertencem a uma única raça.

As etnias que formaram a matriz cultural do Brasil.
Quando os portugueses chegaram aqui a terra estava totalmente povoada por pessoas as quais foram denominadas de índios. Eram vários grupos étnicos que possuiam semelhança e diferenças culturais, mas foram todos considerados índios. A primeira miscigenação que ocorreu foi com o branco europeu e os índios do Brasil.
Para Portugal tornar o Brasil produtivo usou primeiramente o trabalho indígena, o qual não se mostrou tão interessante visto que: "Os indígenas brasileiros, vivendo no estágio da comunidade primitiva, desconheciam a escravidão. Ou devoravem os prisioneiros de guerra ou assimilavam-no à tribo."(1. pp. 44-45). A solução foi trazer os negros, os quais Portugal já conhecia da costa africana. Esses passaram a ser escravizados no Brasil no início do ciclo da cana-de-açúcar. O negro, deslocado de sua terra e de sua cultura, foi o terceiro elemento da formação étnica do Brasil.
Do século XVI ao início do século XIX, a constituição étnica principal do Brasil foi o negro, o índio e o branco. No início do século XIX, várias mudanças estruturais fizeram com que a população do Brasil aumentasse. A vinda da família real, a necessidade de uma força armada e a grande necessidade de povoar o território figuram entre as principais mudanças.
"Formou-se então, a primeira corrente de colonos ou imigrantes portugueses vindos principalmente das ilhas dos Açores. Foram escolhidos, de preferência, grupos familiares [...]" (2. p.178). Que por sinal foi uma grande exceção na história do Brasil. Em meados do século XIX a necessidade de mão-de-obra para a lavoura do café traria muitos migrantes em situação extremamente difícil para trabalhar nas fazendas de café.
Por volta de 1850 -1930 chegaram ao Brasil migrantes de origem europeia e alguns asiáticos. O Brasil vinha sendo pressionado para acabar com a escravidão e o europeu atenderia a necessidade de mão-de-obra e ao mesmo tempo promoveria um certo "embranquecimento" do povo brasileiro.
Durante esses oitenta anos grande levas de portugueses, espanhóis e italianos entram no país. Também chegaram alemães, libaneses e japoneses. Todos contribuiram muito com a formação cultural do Brasil, pois na nova terra manifestavam seus constumes e suas crenças, influenciaram e foram influenciados. Nossa música, nosso idioma, nossas festas populares, nossas crenças tiveram influências significativas desses povos que aqui se fixaram.
A partir de 1930 a migração para o Brasil declinou, na segunda guerra mundial o nível de migrantes para o Brasil se reduziu ao máximo, para depois, entre 1949 e 1953, ter um sútil aumento nas taxas de migração, mas ainda pouco significativas.

Fluxo de migrantes da Europa para a América. Notem que o sudeste e sul do Brasil, Argentina e Uruguai receberam um significativo número de migrantes europeus.

Fluxo de migrantes negros e árabes que sairam da África e vieram para a América. Praticamente todo litoral do Brasil, a América Central (insular e continental) e o sul dos Estados Unidos receberam muitos migrantes. Notem a predominância dos negros.

Referências:
[2] MELHEM, Adas. Geografia da América: aspectos físicos e sociais. São Paulo: Moderna, 1982.
[1] CÁCERES, Florival. História da América. São Paulo: Moderna, 1980.
DURAND, Marie-Françoise [et al.]. Atlas da mundialização: compreender o espaço mundial contemporâneo [trad. Carlos Roberto Sanchez Milani] São Paulo: Saraiva, 2009. (inclusive imagens).

3º Ano Ensino Médio - Maya - Economia da África

ECONOMIA

A África é o continente menos desenvolvido economicamente. Alguns países se destacam pela exploração mineral: petróleo (Argélia, Líbia, Nigéria e Angola); ouro (África do Sul, Zimbábue, Congo e Gana); fosfato (Marrocos); diamantes (República Democrática do Congo, África do Sul e Botsuana); manganês e urânio (Gabão e África do Sul). Essas atividades são responsáveis por 90% das exportações do continente.
A agricultura é desenvolvida principalmente no vale do rio Nilo, onde os solos são muito férteis, com destaque para os cultivos de cereais e de algodão. A região denominada Maghreb, no noroeste do continente, também exerce grande importância para a agricultura africana. Esse local apresenta clima mediterrâneo, favorável para as produções de vinha, oliva e cítricos.

O setor industrial é pouco desenvolvido. A África do Sul é o maior destaque africano desse segmento econômico, abrigando metalúrgicas, indústrias químicas, têxteis, alimentícias, locomotivas e de automóveis.

A África é o continente mais pobre do mundo. Cerca de 1/3 dos habitantes da África vivem com menos de 1 dólar ao dia, abaixo do nível da pobreza definido pelo Banco Mundial. O avanço de epidemias, o agravamento da miséria e os conflitos armados levam esta região a um verdadeiro caos. Além disso, quase 2/3 dos portadores do vírus HIV do planeta vivem neste continente. O atraso econômico e a ausência de uma sociedade de consumo em larga escala, colocam o mercado africano em segundo plano no mundo globalizado. O PIB total da África é de apenas 1% do PIB mundial e o continente participa de apenas 2% das transações comerciais que acontecem no mundo.


Em sua maioria, os africanos são tradicionalmente agricultores e pastores. A colonização européia aumentou a demanda externa de determinados produtos agrícolas e minerais. Para atendê-la, construíram-se sistemas de comunicação, introduziram-se cultivos e tecnologia europeus e desenvolveu-se um sistema de economia de intercâmbio comercial, que continua coexistindo com a economia de subsistência.


Embora um quarto do território africano seja coberto por florestas, grande parte da madeira só tem valor como combustível. Gabão é o maior produtor de okoumé, um derivado da madeira usado na elaboração de compensado (madeira em chapa). Costa do Marfim, Libéria, Gana e Nigéria são os maiores exportadores de madeira de lei. A pesca marítima, que é muito difundida e voltada para o consumo local, adquire importância comercial no Marrocos, na Namíbia e na África do Sul. A mineração representa a maior receita dentre os produtos exportados. As indústrias de extração mineral são o setor mais desenvolvido em boa parte da economia africana. Além disso, Serra Leoa tem a maior reserva conhecida de titânio.

A nação mais industrializada do continente é a África do Sul, que alcançou relativa estabilidade política e desenvolvimento, possuindo sozinha 1/5 do PIB de toda a África. Porém, também já foram implantados notáveis centros industriais no Zimbábue, no Egito e na Argélia. O principal bloco econômico é o SADC, formado por 14 países, que se firma como o pólo mais promissor do continente.

 


3º Ensino Médio - Maya - Imperialismo Europeu na África

O IMPERIALISMO EUROPEU NA ÁFRICA

Para justificar a colonização, o imperialismo europeu criou uma ideologia racista, que segundo o qual, os brancos eram superiores às demais raças, cabendo a eles a “missão civilizadora” de resgatar os povos colonizadores de sua condição de barbárie.
Durante séculos, a África representou para os europeus apenas uma inesgotável fonte de escravos e, em menor escala, de ouro e marfim. Os traficantes e comerciantes, baseados em entrepostos litorâneos, praticamente sintetizavam a presença europeia no continente.
Entre novembro de 1884 e fevereiro de 1885, 13 nações europeias, além dos Estados Unidos e da Turquia, promoveram a Conferência de Berlim, que tinha como objetivos principais, discutir normas para tráfego e utilização comercial livre dos Rios Níger e Congo e regulamentar a apropriação do continente africano.
Com vistas a delimitar a partilha do continente foram usados paralelos e meridianos e o traçado dos rios como marcos divisórios fronteiriços. Além da utilização de recursos cartográficos na demarcação de fronteiras artificiais, os europeus estabeleceram divisões internas em suas colônias, tanto para garantir controle militar quanto para estabelecer domínio em áreas de mineração. A criação dessas fronteiras provocou a separação entre grupos étnicos que viviam pacificamente em um mesmo território, enquanto grupos étnicos adversários foram obrigados a conviver na mesma terra. Dessa forma, os colonizadores dificultaram a formação de alianças que pudessem lhes fazer oposição.

Possessões coloniais/ País Metrópole
Países atuais
Alemãs, Alemanha
Camarões, Togo, Namíbia, Tanzânia
Belgas, Bélgica
República Democrática do Congo
Britânicas, Inglaterra
Nigéria, Sudão, Uganda, Quênia, Egito, Serra Leoa, Somália, Gâmbia, África do Sul, Suazilândia, Botsuana, Maurício, Zâmbia, Zimbábue
Espanholas, Espanha
Ilhas Canárias, Guiné Equatorial
Francesas, França
Argélia, Tunísia, Marrocos, Costa do Marfim, Madagascar
Italianas, Itália
Líbia, Somália, Eritreia
Portuguesas, Portugal
Madeira, Cabo Verde, Guiné, São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique
Estados Independentes
Libéria, Etiópia

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

3º Anos Ensino Médio Maya - Vegetação, Relevo, Clima e Dados Geográficos da África

VEGETAÇÃO DA ÁFRICA

A vegetação da África, devido ao vasto território, apresentando grande diversidade de vegetações, que acompanham a influência climática. Desta forma, Onde ocorre o clima equatorial há presença de grandes florestas tropicais e equatoriais. As savanas aparecem mais ao sul e mais ao norte das florestas tropicais, onde ocorre a presença de umidade na estação do verão. Na região norte (áreas de clima desértico), quase não são encontradas vegetações. Nos extremos sul e norte do continente africano, aparece a vegetação mediterrânea, marcada pela presença de arbustos e gramíneas.

Principais tipos de vegetação na África:

Floresta Equatorial: Presente na região central e centro-oeste do continente. Composta por vegetação fechada, emaranhada e densa. Influenciada, principalmente, pelo elevado índice de chuvas na região.

Savanas: Presentes nas faixas norte e sul das florestas tropicais e também na região sudeste do continente africano. É composta por gramíneas, com presença espalhada de árvores de pequeno porte e arbustos.

Estepes: Faixa presente ao norte e nordeste das savanas. É uma vegetação de transição das savanas para a vegetação desértica. Vegetação tipicamente rasteira composta por herbáceas.

Vegetação Mediterrânea: Presente no extremo norte da África (litoral do Mar Mediterrâneo) e também no litoral sul da África do Sul. Vegetação composta por gramíneas e arbustos.

Vegetação desértica: Presente no deserto do Saara é composta por arbustos de galhos secos bem espaçados e gramíneas. Porém, estes tipos de vegetação aparecem apenas em áreas com cursos de água (raros no deserto). Em grande parte do deserto do Saara não há vegetação.

Dados Geográficos da África:
- Quantidade de países: 55
- Área: 30.215.303 km²
- Altitude média: 730 metros 
- Ponto mais elevado: Monte Kilimanjaro an Tanzânia  com 5.895 metros
- Banhada pelas águas do: Mar Mediterrâneo (norte), Oceano Atlântico (oeste), Oceano Atlântico (sul) e Oceano Índico (leste)
- Principais ilhas: Madagascar, Seicheles, Ilhas de Cabo Verde, Ilhas Maurício, Canárias, Madeira, São Tomé e Príncipe e Comores.
- Principais rios: Nilo, Congo, Orange, Níger, Zambeze e Limpopo.
- Principais lagos: Chade, Vitória, Turkana e Tanganica.

Relevo africano: No continente africano prevalece a existência de planaltos de altitudes baixas e médias. Nas regiões litorâneas, encontramos as planícies costeiras. As principais cadeias montanhosas que se destacam no continente africano são: Cadeia do Atlas (na região noroeste) e Cadeia do Cabo (na região sul).


Clima: No continente africano existem quatro tipos de clima. Na região centro-ocidental prevalece o clima equatorial, marcado por altas temperaturas e elevado índice pluviométrico. Quase toda região norte é marcada pelos climas semiárido e desértico, caracterizado pela baixa umidade em função da escassez de chuvas. No extremo norte (faixa litorânea), encontramos o clima mediterrâneo. Já o clima tropical ocorre na área centro-sul do continente.

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

3º Ano Ensino Médio Maya - Rios da África

Rios da África

A hidrografia da África inclui o segundo rio mais extenso do planeta, o rio Nilo. O extenso continente possui grandes bacias hidrográficas.
O rio Nilo possui uma extensão de 6.700 Km. O Vale do Rio Nilo abrange cerca de 1/3 da área total do Egito e é extremamente importante tanto para agricultura quanto para os mais de 33 milhões de habitantes que ali residem. Embora atravesse áreas desérticas, o Nilo recobre grande quantidade de chuvas nas suas nascente, localizadas na África Equatorial(Ruanda e Uganda) e na Etiópia.
O rio Níger, que nasce no maciço do Fouta Galon, próximo ao Atlântico, possui 4.200km e faz um percurso curioso: Para não desaparecer na região semi-árida que contorna o Saara, ele descreve uma grande curva (Meandro), para desaguar posteriormente no litoral setentrional do golfo do Guiné no Atlântico.
A maioria dos rios africanos nasce próximo aos oceanos, mas em lugar de se dirigir diretamente a eles, corre em direção oposta, até o interior do continente e só chega ao mar depois de fazer alguns contornos bastante externos e curiosos.
Na parte setentrional do continente destacam-se o rio Zambeze, no qual se localiza a cachoeira de Victória (120m de altura), e paralelamente a ele o rio Límpopo. Nas áreas desérticas e semi-áridas encontramos alguns cursos d'água que formam po ocasião das chuvas e são. Conhecidos pelo nome de Verds.
Além do Nilo, outros rios importantes para a África são o Congo e o Zambézia. Menos extensos, mas igualmente relevante, são o Senegal, o Orange, o Limpopo e o Zaire.

Rio Nilo

Na África está localizado o segundo rio mais extenso do mundo, o Nilo, logo atrás do Rio Amazonas, com 6.670 km de comprimento, dos quais 2 mil km correm em pleno deserto.
Esse rio, de grande importância histórica, nasce próximo ao lago vitória, com o nome de Nilo Branco, e segue rumo ao norte, onde, na cidade de Cartum, capital do Sudão, se une ao Nilo Azul, cujas nascentes se situam no maciço da Etiópia (ou Abissínia). Ao se juntarem, passam a formar um único curso de água, que atravessa o deserto do Saara com o nome de rio Nilo, indo desembocar no mar Mediterrâneo. A foz do Nilo é um imenso delta de grande proveito para a atividade agrícola, praticada na região há milhares de anos.
Para o desenvolvimento da agricultura em todo o vale do Nilo, a população ribeirinha sempre dependeu das enchentes do rio. Mas, por causas da curta duração dessas cheias, durante boa parte do ano a população ficava sem água para o plantio, embora o solo, que havia sido inundado, permanecesse fértil.
Para solucionar o problema, no início do século XX (1902), construiu-se no Nilo a barragem de Assuã e vários canais de irrigação nas suas margens, permitindo assim cultivos permanentes. A ampliação da barragem, em 1969, e a formação do lago Nasser aumentaram significativamente a área irrigada do vale do Nilo, no seu médio curso.

Entretanto, no baixo curso e no delta do rio, a diminuição do fluxo de água, com a consequente diminuição das cheias, e a redução da carga de nutrientes conduzidos pelas águas do Nilo têm acarretado o empobrecimento do solo nessas áreas, prejudicando a produtividade agrícola. Cerca de 95% dos nutrientes que o rio Nilo conduziria para o delta acabam ficando retidos na represa.

3º Ano Ensino Médio Maya - O Continente Africano

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 – VOLUME 2 – 3º Bimestre –
O CONTINENTE AFRICANO

Conforme se verifica no mapa mudo apresentado com a resposta, a África é o único continente que possui terras em todos os hemisférios.
O continente africano  é cortado pelo Equador, apresentando territórios nos hemisférios Norte e Sul,  assim como pelo Meridiano de Greenwich, possuindo terras nos hemisférios  Ocidental e Oriental.
Como é possível observar no mapa mudo  apresentado com a resolução (os retângulos coloridos são as respostas deste exercício), a maior parte do continente encontra-se  na Zona tropical (a faixa mais larga, a do meio), pois está ao Sul do Trópico de Câncer e ao Norte do Trópico de  Capricórnio. O extremo norte situa-se na Zona temperada norte, e o extremo sul, na  Zona temperada sul.
A fronteira entre a África e a Ásia costuma ser fixada no Istmo de Suez, o que faz da  Península do Sinai território asiático, que, no entanto, pertence a um país do continente  africano, o Egito. O Mar Vermelho é a fronteira marítima entre os dois continentes.
Como é possível observar no mapa mudo apresentado, o círculo vermelho (escrito fronteira da Ásia / África)  identifica a fronteira entre a África e a Ásia: o Istmo de Suez, no norte do Egito.
Significado de Istmo: estreita faixa de terra que liga duas áreas de terra maiores (p.ex., unindo uma península a um continente ou separando dois mares).

A Península do Sinai, pertencente ao Egito, faz fronteira terrestre com Israel. O  Sinai, considerado território asiático, é área de grande importância econômica (jazidas de petróleo) para o Egito, que, finalmente, obteve a sua devolução em 1979, após a assinatura de um acordo de paz com Israel. Importantes cidades egípcias  localizam-se na região do Sinai, como Ismaília, Suez e Port Said, e, para alguns  geógrafos, a fronteira israelo-egípcia deveria ser considerada como o limite preciso  entre a Ásia e a África. O Canal de Suez, construído na segunda metade do século  XIX e inaugurado em 1869, tornou-se de grande importância geoestratégica ao  permitir o encurtamento do trajeto marítimo entre a Ásia e a Europa.

A sequência numérica: (6), (3), (2), (7), (1), (5), (4) e (2). Faz  parte  da  resposta da  questão da  pagina 6-9.

Percebemos que, pelo fato de a linha do Equador passar praticamente no meio do continente, há um espelhamento ou simetria de climas e biomas de acordo com as latitudes a norte e a sul. Nos extremos dessas latitudes, por exemplo, predominam clima e vegetação mediterrâneos.

Rio Nilo: nasce no Lago Vitória (localizado entre Uganda, Tanzânia e Quênia), desloca-se para o norte e atravessa áreas tropicais e desérticas até sua foz, no Mar Mediterrâneo, nas proximidades de Alexandria, no extremo norte do Egito.

Rio Zambeze: nasce em Zâmbia e faz fronteira entre Botsuana, Namíbia, Zâmbia e  Zimbábue, desaguando no litoral de Moçambique, no Oceano Índico.

  • Rio Congo: o segundo maior em volume d’água no mundo, atravessa a floresta  equatorial africana e deságua no Oceano Atlântico.

O Saara, maior deserto quente do mundo, estende-se na porção norte da África e é  considerado um marco divisório, ao separar o Norte da África, composto de países em que  predominam povos árabes, semitas e camito-semíticos, da porção Centro-Sul do  continente denominada África Subsaariana, na qual a diversidade de etnias é grande.
O Saara localiza-se ao norte do continente africano e se estende do Oceano Atlântico até o Mar Vermelho, abrangendo vários países. Em virtude de suas grandes  extensões arenosas e baixíssima umidade, apresenta fraca densidade demográfica e  possibilita poucas atividades econômicas.
A Cadeia do Atlas, localizada no extremo noroeste da África, é um dos fatores  responsáveis pela aridez do Deserto do Saara. Isso ocorre porque sua elevada altitude  e a disposição transversal em que se encontra impedem a passagem dos ventos que  chegam do norte carregado de umidade do mar.
Quanto à localização dos países da África do Norte, ver respostas em azul (na zona temperada do norte) no  mapa mudo apresentado na página 1 deste gabarito.
As populações desses países têm uma unidade cultural dada pela religião islâmica, trazida pelos árabes da Península Arábica, a partir do século VII.
De acordo com o Atlas de L’Integratión Régionale en Afrique de l’Ouest (OCDE, 2006), do ponto de vista climático o Sahel é definido como a zona semiárida que compreende as  isoietas entre 200 e 600 mm e atravessa seis países do oeste da África continental: Mauritânia, Senegal, Mali, Burkina Faso, Níger e Chade. Abarca também a porção norte da Nigéria e de Camarões. Considerando-se o conjunto das características fitogeográficas, alguns estudos também incluem porções dos territórios do Sudão e da Somália.
O Magreb (ou também Magreb Central) corresponde à porção ocidental do Norte  da África, onde se localizam o Marrocos, a Argélia e a Tunísia, países que foram  integrados ao império colonial francês no século XIX e que, anteriormente, faziam  parte do Império Turco-Otomano. No entanto, notifique a existência do Grande  Magreb, região que se estende da Mauritânia à Líbia.
Em relação ao conjunto das exportações dos países que compõem o Magreb, as  trocas econômicas e comerciais com a Europa são mais intensas do que as relações  bilaterais que mantêm entre si. Além disso, devem-se considerar também os  seguintes aspectos: de toda a África, esta região é a que se encontra mais próxima da  Europa; é a região mais rica da África, depois da África Austral, com vastas reservas  de petróleo, gás natural, fosfato e ferro, matérias-primas de grande interesse para os  europeus; apresenta grande número de migrações com destino à União Européia e,  portanto, tem aproximação política geoestratégica; mas também há muitas incertezas, em virtude de movimentos islâmicos que se organizam nesses países e atuam  mundialmente.
A África do Norte, ou Setentrional, possui, além do Magreb, o Vale do Rio Nilo, no Egito, e o Saara.
Existem grandes similaridades entre o Rio Nilo, africano, e o Rio São Francisco, brasileiro. Ambos têm traçado sul-norte; o Nilo nasce em área tropical úmida e corre para o deserto, enquanto o São Francisco também tem sua nascente em área tropical e corre para a região do sertão nordestino. São utilizados para transporte, irrigação e geração de energia. Uma das diferenças entre eles encontra-se no tipo de foz, pois,  enquanto o Nilo, nas proximidades de Alexandria, tem a sua foz em forma de delta, o São Francisco, na divisa entre Sergipe e Alagoas, tem a sua foz em forma de estuário.
O Rio Nilo atravessa mais de 2 mil quilômetros de deserto, propiciando áreas mais úmidas e férteis, fornecendo água e solos agricultáveis em suas margens. Isso explica a  presença de muitas aglomerações humanas, como ocorre no Cairo e em Alexandria (Egito) e em Cartum e Omdurman (Sudão). Outro fato importante a respeito do Rio Nilo é a barragem de Assuan, situada a 950 quilômetros do Cairo, que fornece energia elétrica para todo o Egito e controla o volume da vazão de água nas cheias.
A formação dos desertos da Namíbia e do Kalahari associa-se à presença da corrente fria de Benguela. O anticiclone do Atlântico Sul é um centro emissor de massa de ar quente e úmida. No entanto, quando essa massa entra em contato com a corrente fria citada, perde suas características originais, transformando-se em uma massa fria e seca.
 Podemos associar a relativa pobreza hidrográfica  com a forte diferenciação climática do continente africano, uma vez que há extensas  áreas com predomínio de tipos climáticos desértico, semiárido e mediterrâneo tanto ao  norte como ao sul. O enunciado propicia comentário sobre as principais áreas  desérticas: o Saara, ao norte do continente, e os desertos do Kalahari e da Namíbia, no  extremo sul. De forma complementar, poderão também identificar alguns fatores que  influem decisivamente para a existência dessas áreas, como, entre outros, a atuação da  corrente marítima fria de Benguela para os desertos do extremo sul, e de outra corrente  de mesmo tipo (Canárias) e a Cadeia do Atlas para o caso do Saara, ao norte.
A resposta é a alternativa b.  Específico e pontual quanto ao conteúdo, o enunciado da questão exige conhecimento básico  sobre a região conhecida como Magreb,  solicitando sua localização no continente africano.